“O novo estudo representa um passo crucial para alcançar a equidade em saúde em uma população que há muito tempo é carente. Os dados que descobrimos por meio de estudos populacionais anteriores têm sido críticos para reduzir a carga inaceitavelmente alta de câncer, mas essa redução infelizmente não foi igual. Ao centralizar as vozes e experiências das mulheres negras, podemos nos aprofundar na descoberta dos desafios e barreiras únicas que contribuem para as disparidades no câncer e desenvolver intervenções personalizadas para mitigá-las”, diz Patel.
Inicialmente, o recrutamento do estudo teve início ainda em outubro do ano passado, apenas em duas cidades nos EUA. Desta vez, a abrangência será maior: o lançamento nacional vai expandir a inscrição para mais municípios onde, de acordo com o Censo dos EUA, vive mais de 90% das mulheres negras do país.
Câncer em mulheres negras
Segundo dados da ACS, nos EUA as mulheres negras têm maior probabilidade de morrer para a maioria dos tipos de câncer. Além disso, elas vivem menos após o diagnóstico do que qualquer outro grupo étnico. Para se ter uma ideia, no caso de câncer de mama, por exemplo, mulheres negras chegaram a morrer 41% mais do que as brancas.
Para os pesquisadores, a conclusão inicial é que o acesso ao diagnóstico precoce, o que acontece para 67% das pacientes brancas americanas e para 57% das negras.
Both PRS77 and PRS313 are able to stratify individuals according to their #BreastCancer risk in the Czech population.https://t.co/G7XdGd2qmy@OncoAlert pic.twitter.com/ogJKwnDsJI
— ACS Journal Cancer (@JournalCancer) May 10, 2024