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Doenças renais x alimentação: nutricionista fala sobre importância das refeições no cuidado com os rins

A nutricionista Raquel Penha e Silva deu algumas dicas de quais alimentos podem ser benéficos e quais podem não ser

Produtos enlatados podem gerar cálculos renais – Pixabay

Os bons hábitos alimentares auxiliam na prevenção e no tratamento de doenças metabólicas, doenças autoimunes, alergias (resposta imune) e até mesmo cânceres.

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Os rins, órgãos nobres, que têm a função de filtrar o sangue para eliminar toxinas (como medicamentos, quando consumidos), também secretam substâncias importantes para o funcionamento do nosso organismo. Fazem a manutenção e equilíbrio de eletrólitos importantes como sódio, potássio e magnésio e produzem hormônios. 

Para seu bom funcionamento, é importante, portanto, o consumo ideal de água diariamente, o consumo de nutrientes e o mínimo consumo de alimentos que geram toxinas (atrapalhando a sua função de filtragem). 

As doenças renais são multifatoriais, mas as mais comuns estão relacionadas à Diabetes Mellitus, Hipertensão, histórico de Obesidade, histórico de Doenças Renais na família (predisposição genética), e nestes casos, o acometimento renal pode ser mais sério e os tratamentos mais específicos. 

No entanto, um acometimento renal mais comum e, relativamente mais leve, é a Litíase (cálculo renal). É uma doença dolorosa e mais comum nos países industrializados, por estar relacionada ao estilo de vida. É causada, principalmente, pelo aumento de substâncias precipitadoras no trato urinário, como oxalato, cálcio, fosfato e ácido úrico, que formam os cristais (os cálculos renais).

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Alguns hábitos alimentares prejudiciais podem estar associados a este quadro, como o baixo consumo de líquidos (especialmente água), alto consumo de proteína animal e sal, a presença do Diabetes Mellitus e Obesidade (devido à má qualidade na alimentação). 

O QUE É PREJUDICIAL PARA A SAÚDE RENAL: 

Baixo consumo de água (líquidos), excesso de Vitamina D (auto suplementação desnecessária), excesso de Cálcio (auto suplementação desnecessária), aumento exagerado no consumo de carnes e lácteos (proteína animal), consumo excessivo de sal, uso de temperos artificiais e molhos prontos (como as fontes de glutamato monossódico), excesso no consumo de alimentos enlatados, baixo consumo de fontes de Magnésio;

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O QUE É BENÉFICO: 

O consumo ideal de água diário (35ml/ kg de peso/dia), consumo frequente e moderado de alimentos fontes de potássio (folha de beterraba, castanha-do-pará, amêndoas, abacate, banana, peixes), consumo frequente e moderado de alimentos fontes de magnésio (arroz integral, grão-de-bico, feijão preto, castanha-do-pará, espinafre, aveia).

Devemos, portanto, seguir uma rotina alimentar prioritariamente natural, com fontes vegetais variadas, sem excessos ou exclusões deste grupo alimentar. A suplementação deve ser cautelosa e sempre indicada por um profissional especializado.

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E a hidratação, já sabida como importante, é crucial no bom funcionamento renal.

CADA TRATAMENTO DEVE SER CONDUZIDO DE FORMA INDIVIDUAL

É importante dizer que há individualidade no tratamento das doenças, especialmente se forem mais sérias, como Insuficiência e Doenças Renais Crônicas.

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A presença de tratamento renal por diálise requer um plano alimentar específico, com controle hídrico e de consumo proteico. 
Mas, para prevenir todos esses problemas, garantir bons hábitos alimentares é muito importante! 

Procure sempre um nutricionista para orientações e recomendações individuais e específicas.