Em uma pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é o mais comum entre a população masculina e representa 29% dos diagnósticos. Segundo o mesmo levantamento, a cada 38 minutos, um homem morre no Brasil por essa doença. Os números são preocupantes e isso ocorre porque o exame preventivo ainda é considerado um tabu e muitos não o fazem.
Criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, juntamente com a Sociedade Brasileira de Urologia, em 2008, o Novembro Azul promove justamente a conscientização frente à saúde masculina: durante todo o mês diversas campanhas são feitas para que os homens fiquem a alerta e façam preventivos para evitar essa doença. Assim como o Outubro Rosa, que proporciona um maior debate em relação ao câncer de mama, o Novembro Azul se torna importante para levar informações sobre as consequências que o câncer de próstata pode causar, além de tentar quebrar paradigmas sobre a saúde do homem.
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O câncer de próstata é uma doença enganadora porque, na fase inicial, não se manifesta com muitos sintomas, tendo, apenas em algumas situações, o excesso ou a dificuldade de urinar e a bexiga desregulada. Depois de um certo avanço, pode apresentar indícios mais graves, como insuficiência renal. Normalmente, o diagnóstico da doença é feito através do antígeno prostático específico (PSA) no sangue ou durante o exame de toque retal.
Para evitar que chegue a essa situação, o exame preventivo é imprescindível. A realização de exames frequentes e o hábito de ter uma alimentação saudável são os dois fatores que ajudam a evitar a enfermidade.
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Segundo estudos divulgados pelo Ministério da Saúde, durante a pandemia, a realização do PSA, pelo SUS (Sistema Único de Saúde) teve uma queda de 27%. O número de cirurgias e consultas também diminuiu, dados que preocupam e reforçam ainda mais a importância do Novembro Azul para continuar enfatizando a necessidade do preventivo, do exame e de futuros e possíveis tratamentos.