Suplementos alimentares são substâncias que têm o objetivo de suprir a carência de nutrientes como proteínas e vitaminas de pessoas que, por algum motivo, não conseguem esses nutrientes através da alimentação.
É comum que atletas de alto nível ou idosos suplementem a alimentação com essas substâncias, no entanto, conforme alertam médicos e especialistas, os suplementos não devem ser tomadas aleatoriamente por qualquer pessoa. Mas nem sempre é isso o que acontece.
O Brasil está entre os três países que mais consomem suplementos alimentares no mundo.
Segundo uma pesquisa encomendada pelo Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde (Abifisa) e Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri), as mulheres são as principais consumidoras deste tipo de produto optando por vitaminas, óleos e minerais, já os homens consomem mais suplementos ligados à prática esportiva.
Suplementos não são considerados medicamentos e, por isso, não passam pelo mesmo controle
A falta de respaldo científico em torno da eficácia destes produtos e a deficiência de controles sanitários corroboram para a venda de suplementos sem regulamentação — eles não são considerados medicamentos, por isso, acabam não sendo submetidos a diferentes fases de testes.
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Além da facilidade na compra deste tipo de produto, muitos deles são “contaminados” por publicidades de interesse comercial, que ludibriam o consumidor a adquirir produtos sem verificar sua real eficácia e sem necessidade.
A ingestão exagerada de suplementos sem um monitoramento de um profissional de saúde pode causar problemas sérios à saúde. Tomar suplementos alimentares sem necessidade pode acarretar danos aos rins e fígado, causando problemas graves à saúde.