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Novas vacinas, posso confiar? Saiba sobre a importância da vacina e porquê há tantas pessoas inseguras

Na coluna desta semana, Jamar Tejada disserta sobre a importância da vacina os impactos do pensamento negacionista para o prolongamento da pandemia

O colunista Jamar Tejada dissertou sobre a vacina para a covid-19 e os influência do negacionismo na pandemia – Pexels

Eu poderia escrever sobre o assunto mais procurado sobre saúde no final de ano: dietas detox ou então sobre o efeito do negativismo em torno da nossa saúde. Mas seria vago demais escrever sobre qualquer outro assunto neste penúltimo dia do ano quando temos um assunto tão sério e triste que, infelizmente, não vai terminar com a virada deste ano. 

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Eu não poderia terminar o ano sem escrever sobre a Covid-19. Sei que ninguém mais aguenta ouvir falar sobre o assunto, o problema é que muitas criaturas, se não a grande maioria, ainda não entendeu ou está em negação sobre a real gravidade. 

Até hoje, dia 30 de dezembro de 2020, as autoridades de saúde registraram, nas últimas 24 horas, 1.111 novas mortes e 58.718 novos casos de Covid-19 no nosso país. A última vez que o país havia batido os mil óbitos diários foi no dia 17 deste mês, com 1.092 mortes. Esse é o maior número desde o dia 15 de setembro, quando o país registrou 1.113 vítimas em decorrência da doença, o total de óbitos em função da pandemia sobe para 192.681. 

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Me diga como eu poderia escrever sobre dieta detox ou dicas para pele no verão?!

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Quando toda essa loucura ainda estava longe do nosso país, tentei alertar meus amigos e seguidores sobre o risco que estávamos correndo e a possível catástrofe que seria. 

Lembro-me muito bem quando os primeiros casos foram detectados aqui em São Paulo e fui atrás pesquisar sobre a força de contaminação, que era surpreendente, uma contaminação exponencial, na qual o vírus vai multiplicando o número por ele mesmo.

O valor inicial da doença é multiplicado por um mesmo número a cada período de tempo, era assustador! Perdi vários seguidores, fui chamado de pessimista e exagerado e hoje, final de 2020, a situação está mais caótica do que nunca, mas temos uma luz, aliás vários pontos de luz lá no fim do túnel, as vacinas surgiram!

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O que pensam os negacionistas?

É difícil entender a dualidade das criaturas, desde que começou toda essa loucura, o surgimento de uma vacina era a notícia mais esperada pelo mundo, mas agora que ela surgiu, grande parte a nega, como criança que faz birra negando o doce só pra chamar a atenção.

O fato é que a comunidade científica explicou muito bem todos os passos, desde a fase inicial dos testes até a chegada no postinho de saúde. As criaturas entenderam muito bem este processo e agora mediante rapidez não confiam que seja segura! 

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Criaturas de Deus precisamos dar créditos à comunidade científica — é claro que existem interesses comerciais porque serão bilhões comercializados — mas por trás disso tudo existem cientistas que estão há anos pesquisando e que têm o respeito a vida como meta. 

Essa nova tecnologia que nos proporcionou tal velocidade de respostas é segura, ou seja, não estamos sendo testados como cobaias. É uma tecnologia nova apenas no sentido de que não havia sido liberada no mercado, mas já é estudada há no mínimo 30 anos. 

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Como são feitas as vacinas?

Antes de tudo, você precisa entender o que é uma vacina. A vacina é um método preventivo, usada na profilaxia/prevenção que contém micro-organismos (vírus ou bactérias) mortos ou enfraquecidos (ou ainda toxinas produzidas por estes micro-organismos), que são incapazes de nos transmitir doenças. Esses antígenos, mesmo inativos, são reconhecidos pelo nosso corpo e o estimula a produzir anticorpos, assim, nosso organismo produz células de memória que ficam no sangue e permitem uma resposta secundária fazendo com que aquele micro-organismo intruso, quando chegar no nosso organismo, já estejamos preparados para enfrentá-lo.  No entanto, infelizmente este método tradicional pode levar até 10 anos para ser liberado.

Nas novas vacinas, que nos pouparam anos, as chamadas vacinas genéticas, que envolvem as de RNA e as de DNA, também em estudo para combater o Sars-CoV-2, são carregadas as instruções para que a célula humana produza uma proteína do vírus. Vale alertar que os compostos presentes em uma dose de vacina nem passam perto do nosso DNA, pois o RNA é lido no citoplasma das células e não no núcleo, onde está protegido o DNA humano. 

Já as vacinas de DNA precisam mesmo ser lidas no núcleo celular, um processo bem mais complicado, porém, a partir desse estímulo, o código genético humano produz moléculas de RNA, que então incitam a produção de proteínas do vírus.

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Mas já que não existe a fórmula para fabricar o vírus inteiro, é introduzida nessa vacina uma porção minúscula dele, justamente a utilizada para infectar as células humanas, fazendo com que nossas células passem a expressar as proteínas dessa parte do vírus em sua superfície. Quando isso acontece nosso sistema imune entende que a célula está de fato infectada e cria uma resposta específica para aquele material genético intruso. Daí, quando nosso organismo realmente entrar em contato com o Sars-CoV-2 fará o reconhecimento dessa proteína de cara e o combaterá antes que ele venha a nos causar problemas. É um processo seguro que passa bem longe da possibilidade de alterações no DNA humano.

Por que há tanta insegurança em torno da vacina?

O grande medo da população é que esse tipo de vacina venha alterar nosso DNA, o que é quase impossível de se conseguir, mesmo intencionalmente em laboratório, pois nosso DNA possui um forte sistema de proteção, senão vários estudos que tentam corrigir mutações que provocam doenças já teriam tido sucesso.

É sabido que o que comemos pode influenciar nosso DNA de diversas formas, inclusive de forma persistente e herdável, então por que  não  há medo de encarar aquele hamburguer ultraprocessado com fritas que você  come todos os dias? 

Por que não há medo das mais de 1500 substâncias tóxicas encontradas no cigarro que não só alteram o funcionamento do DNA como também causam mutações? Por que não há medo de ficar exposto horas ao sol já que o câncer de pele está entre os que mais matam no mundo? Por que não ter medo do álcool, das drogas, tanto as prescritas como as não? Por que não há medo dos alimentos transgênicos, modificados geneticamente com a alteração do código genético (DNA) e produzidos em laboratório por meio de técnicas artificiais de engenharia genética? 

Temos o direito de dizer não, mas precisamos ser coerentes, precisamos nos informar. Esse vírus deixou claro que não é uma simples gripezinha e continua nos exterminando, os efeitos causados lá na frente por ele nem a ciência, nem bola de cristal alguma pode nos alertar, mas com certeza me deixa muito mais preocupado do que os efeitos de que uma vacina possa causar. Reflita sobre o valor que você dá ao seu corpo, seja mais criterioso e exigente com sua saúde. Estamos sendo ameaçados constantemente e o único valor que nos resta é o valor autêntico de respeito a nossa vida.

Um feliz ano novo e que seja um 2021 de muita saúde!

JAMAR TEJADA


Todas as quartas-feiras temos conteúdos exclusivos sobre métodos naturais para cuidarmos da saúde e do corpo… Daquele jeito que nós amamos!

Instagram: @Tejard

Contato: (11) 3063-1333

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