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Estudos sugerem o por quê bocejamos ao ver outras pessoas bocejando – Pixabay

Nem todo mundo já percebeu, mas sempre que olhamos diretamente para uma outra pessoa que está bocejando, começamos a bocejar involuntariamente mesmo quando não estamos cansados. 

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Quem já percebeu esse fato curioso, já deve ter se perguntado por quê isso acontece. A Bons Fluidos pesquisou e desvenda esse acontecimento. 

Um estudo feito por especialistas da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, e publicado na revista acadêmica Current Biology em 2017, mostrou que a propensão humana para o bocejo contagioso é disparada automaticamente por reflexos primitivos no córtex motor primário – uma área do cérebro responsável pela função motora.

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A pesquisa mostrou que o bocejo contagioso é desencadeado involuntariamente quando observamos outra pessoa bocejar – é uma forma comum de ecofenômenos – a imitação automática de palavras ou ações de outra pessoa. Isso acontece porque o cérebro tem uma área chamada córtex pré-motor que possui um mecanismo chamado de neurônios-espelho. Estes neurônios costumam imitar determinadas situações ou memórias, como um reflexo involuntário.

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É possível notar a ação dos neurônios-espelho durante as risadas, por exemplo. Essas células memorizam como nós nos comportamos em determinados momentos e tende a reproduzir este comportamento sempre que vivenciamos um momento parecido, por esse motivo, o modo como você dá gargalhadas é o mesmo e será repetido sempre que você sentir vontade de rir. 

Nossa necessidade de bocejar aumenta se formos instruídos a resistir ao bocejo, por isso, não importa o quanto tentamos abafar um bocejo, pois isso não alterará nossa propensão a bocejar. E não são apenas os humanos que têm tendência para bocejos contagiosos – os chimpanzés e os cães também o fazem.
 

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