Você sabia? Estudo aponta que falar sozinho exercita a mente e estimula a memória; entenda
A pesquisa foi desenvolvida pelo psicólogo e pesquisador Gary Lupyan dentro de um supermercado
A pesquisa foi desenvolvida pelo psicólogo e pesquisador Gary Lupyan dentro de um supermercado
Quem nunca se pegou falando sozinho pelo menos uma vez na vida? Durante a pandemia da Covid-19, então, em que a recomendação continua sendo o isolamento social e a possível permanência dentro de casa, chutamos que a frequência com que as pessoas vêm falando sozinhas aumentou.
Mas falar sozinho é um sinal negativo? Segundo o psicólogo e pesquisador Gary Lupyan, autor do livro “Pre-cueing Effects on Perception, Attention, and Cognitive Penetrability”, a resposta é não. Na verdade, ultrapassa a negação e caminha para o sentido de verdadeiros efeitos positivos para o organismo humano.
Em sua pesquisa, o psicólogo reuniu 20 voluntários em um supermercado e solicitou que eles decorassem alguns produtos ou objetos que constavam no local. Porém, parte dos cobaias foram orientados a pronunciar os objetos em voz alta durante o experimento, enquanto outros poderiam apenas passar e observar, sem dizer nada. Ao fim do teste, os que disseram os nomes durante a pesquisa tiveram uma maior facilidade em decorar os produtos.
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De acordo com informações do portal de saúde Minha Vida, responsáveis por replicar a pesquisa de Gary, falar sozinho ativa seu mecanismo sensorial, auxiliando no desenvolvimento da memória e do foco. O ato também contribui para que você reconheça objetos com mais facilidade, mais rapidamente.
Em momentos de estresse, é comum ouvir pessoas falando sozinhas. Isso, na verdade, também é um sinal positivo, uma vez que falar em voz alta ajuda a organizar os pensamentos e, consequentemente, manter a calma.