Você sabia que existem alguns nomes proibidos para bebês? Descubra quais são eles!
Entenda por que alguns nomes são proibidos na hora do registro; lei brasileira garante que alguns termos sejam barrados
A escolha do nome de um filho é um momento super especial para os pais, não é mesmo? Afinal, ele pode carregar símbolos, significados profundos e até tradições familiares. Apesar de ser uma decisão muito pessoal, os cartórios podem se recusar a registrar certos nomes de crianças, caso considere que ele pode ser prejudicial no futuro.
Como funciona a escolha?
No Brasil, a Lei Federal nº 6.015/1973, permite que o agente oficial negue o registro de algum nome, caso considere que ele pode causar constrangimentos à criança. Assim, o escrivão pode apresentar outras alternativas aos pais. Caso os responsáveis não concordem, a decisão final será do juiz.
A norma em vigor não é exclusiva do Brasil. Em vários países, se vetam certos nomes para impedir futuros constrangimentos ou, até mesmo, por valores religiosos e culturais. Excluíram o nome Linda, por exemplo, da Arábia Saudita, por ser “contrário aos preceitos islâmicos”. Já na França, já barraram nomes como Fraise (morango) e Nutella.
Casos que chocaram o mundo
Outros casos ao redor do mundo chamaram atenção. Na Suécia, um casal foi impedido de nomear o filho de Metallica, em homenagem à banda, por questões de direitos autorais; outro tentou registrar o bebê com o nome “Brfxxccxxmnpcccclllmmnprxvclmnckssqlbb11116”, que seria lido como Albin.
Na Austrália, negaram os nomes LOL (laughing out loud, gíria que significa “rindo muito alto”, em tradução livre) e Spinach (espinafre). Não por serem ofensivos, mas por comprometerem a seriedade do nome em documentos oficiais. Já no Reino Unido, nomes como Cyanide (cianeto) e Rogue (vilão), foram negados por terem significados perigosos.
Quais são os nomes proibidos no Brasil?
No Brasil, não existe uma lista oficial de nomes proibidos para registro. A avaliação é realizada pessoalmente pelo escrivão. Apesar disso, existe uma lista de termos inválidos para cadastro no DataSUS, como por exemplo: A Mesma, Aborto, Acolhedora, Aquilo Que Eu Gosto, Andarilho, Babaca, Biscoito Recheado, Banguela, Cadáver, Calcinha, Fulano de Tal, Inexistente, Mamãe Noel, Cachorro, entre outros.
Vale ressaltar que essas restrições legais não são apenas burocráticas: elas representam preocupações mais amplas com o bem-estar da criança, sua dignidade e seu futuro. Afinal, o nome é um elemento importante de identidade. Em meio às histórias curiosas e até cômicas, há um ponto em comum: o desejo de garantir que a criatividade dos pais não ultrapasse o bom-senso.
