Conclave: entenda o que vai acontecer quando o Papa Francisco falecer
Podemos estar mais próximos do que imaginamos de viver o filme na realidade, já que a saúde do pontífice está bem debilitada

Podemos estar mais próximos do que imaginamos de viver o filme na realidade, já que a saúde do pontífice está bem debilitada
Podemos estar mais próximos do que imaginamos de viver o filme ‘Conclave‘ na realidade, já que a saúde do Papa Francisco está bastante debilitada. Sendo assim, viemos te contar o que acontecerá quando o pontífice falecer pois, dessa forma, a Igreja Católica terá de escolher a nova pessoa para ocupar o trono. Confira:
Pode ser que uma das primeiras dúvidas que venha à sua mente é o significado da palavra conclave. E ela vem da palavra em latim que traduz-se como com chave. E o motivo é que, antigamente, os cardeais ficavam trancados, com chave, na Capela Sistina, até que a eleição se concluísse. Hoje, eles ainda ficam sem contato com o mundo externo, mas podem transitar entre a Domus Sanctae Marthae, na cidade do Vaticano.
Levando em conta que não existe nada no Evangelho a respeito da escolha do sucessor, em 1060, o Papa Nicolau II criou um texto que indica como deveria ser o procedimento, e o nomeou de ‘In Nomine Domini‘. De lá para cá, o alteraram apenas uma vez, em 1970, pelo Papa Paulo VI. Sendo assim, se decidiu que a idade máxima de um cardeal para participar da eleição é de 80 anos, e o máximo de membros é 120. Vale ressaltar que 26 anos depois, o Papa João Paulo II confirmou que as regras se mantiveram.
Agora, resumidamente, contaremos o passo a passo dessa cerimônia para decidir o sucessor de Papa Francisco. Primeiramente, antes de acontecer a primeira sessão, na parte da manhã e tarde, os cardeais fazem orações e uma celebração indicadas no livro ‘Ordo rituum Conclavis‘. E a primeira fase da decisão acontece. O grupo faz duas eleições, uma de manhã e outra à tarde, para escolher os homens que farão a contagem de votos. A partir disso, eles seguem para a votação principal, a do novo Papa.
A cédula é de papel e os participantes escrevem o nome e sobrenome que representam sua escolha. Depois de colocá-lo na urna, o cardeal faz o seguinte juramento: “Invoco como testemunha Cristo Senhor, o qual me há de julgar, que o meu voto é dado àquele que, segundo Deus, julgo deve ser eleito”. Se, ao fim da contagem, houver um sucessor – o que raramente acontece – eles queimam uma fumaça branca, caso o contrário, a cor que sai da chaminé é preta. Ademais, os escrutinadores, responsáveis por fazerem a contagem, queimam as cédulas. No dia seguinte, fazem uma votação do zero e assim seguem. Quando passam três dias sem resultado, param 24 horas para orar e refletir sobre a situação.
Quando decidido, o cardeal Decano questiona o eleito: “Aceitas a tua eleição canônica para Sumo Pontífice?”. Se positivo, o mesmo pergunta como ele gostaria de ser chamado. E, só após um momento de homenagem feito pelo eleitores, a população, que fica à espera na Praça de São Pedro, passa a saber o resultado e conhece o novo Papa. Em uma vestimenta especial, ele é levado até a janela da Basílica do Vaticano para dar sua primeira bênção.
Considerando que há representantes do mundo todo, o Brasil terá uma chance de representar o papado. Isso porque terá oito representantes brasileiros e, desses, sete são votantes da nossa nação.