‘Ninguém quer ser Papa’, diz cardeal brasileiro

Dom Raymundo Damasceno tem 88 anos e é o único representantes do país que não votará por causa da idade. No entanto, acompanhou as reuniões preparatórias para a escolha do próximo Pontífice

Papa
Dom Raymundo, durante missa pela saúde do Papa Francisco, em 26 de fevereiro de 2025  – Crédito: Ricardo Stuckert/PR

Neste primeiro dia de Conclave, apareceu a fumaça preta na chaminé da Capela Sistina. Conclusão: Não escolheram Papa. Segundo o decano dos cardeais brasileiros, Dom Raymundo Damasceno, ‘ninguém quer ser Papa”. Ele tem 88 anos e é o único representantes do país que não votará por causa da idade. No entanto, acompanhou as reuniões preparatórias para a escolha do próximo Pontífice. Em entrevista ao site O Globo, ele falou sobre a responsabilidade do cargo: “Quem quer ser é porque não sabe o tamanho da missão”.

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Desafios de ser Papa

Assumir o papado é uma tarefa monumental. É ele o responsável por liderar a Igreja Católica, que possui mais de um bilhão de fiéis em todo o mundo. Além de questões espirituais, enfrenta desafios administrativos, políticos e sociais.

O novo Papa deve ser capaz de navegar por questões complexas, como a modernização da Igreja, a promoção do diálogo inter-religioso e a resposta a crises internas e externas. A escolha do Papa é, portanto, um momento crucial para a Igreja, que busca um líder capaz de guiar seus fiéis em tempos de mudança.

No entanto, sobre o resultado da votação, afirmou: “O conclave é uma caixa de surpresas. Só em alguns conclaves você percebe alguma coisa antes. No caso do Papa Francisco, não se previa. Ele era desconhecido”, concluiu.

O cardeal disse ao site que se sentia confortável com o fato de não poder votar. “Você dorme mais tranquilo. Não tem preocupação de escolher, deixa para os outros cardeais”, afirmou, em tom de brincadeira. Por fim, confessou estar ansioso com o resultado do próximo Líder da Igreja católica.

  * Leia também: Local do Conclave: conheça as riquezas culturais da Capela Sistina

Editora-chefe das marcas Bons Fluidos, SportBuzz e Perfil Brasil. Acredita na Lei do Retorno e na (lenta) evolução do ser humano para um mundo melhor.