O que Oxumaré tem para nos ensinar neste 24 de agosto, dia do Orixá do amor e da harmonia

Em 24 de agosto, celebramos o dia de dois símbolos religiosos muito cultuados no Brasil: para os católicos, São Bartolomeu, e para os seguidores de religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda, Oxumaré, também chamado de Oxumarê, o orixá do amor, da harmonia e da prosperidade.

Como conta a mitologia, Oxumaré é o segundo filho de Nanã, orixá das águas paradas, da terra molhada, do mangue, e irmão de Ossanhe, orixá das ervas sagradas, Ieuá e Obaluaê, orixá da cura. Todos estão relacionados ao mistério da morte e renascimento.

O que Oxumaré tem para nos ensinar?

Muitos reconhecem o orixá Oxumaré por suas cores múltiplas e vibrantes. Isso porque o orixá irradia as sete cores do arco-íris – não à toa, são sete linhas de umbanda: fé, amor, conhecimento, justiça, lei, evolução e geração. Em sua representação, também podemos ver uma cobra.

Assim, Oxumaré nos ensina a sempre desenvolver as sete irradiações propostas pela umbanda. Ele está ao lado dos que tem fé, visando sua espiritualidade dos humanos. Vale lembrar que “Arroboboi, Oxumaré”, a saudação do orixá, pode significar “Salve o Senhor dos Ciclos”, ou seja, a figura nos ensina sobre o poder da renovação, mas principalmente sobre o amor.

Seu dia da semana é a terça-feira, sua cor de vela é azul-escuro, suas oferendas são, por exemplo, melão, maracujá e batata-doce e seu local de oferenda, assim como Oxum, é a cachoeira.

Oração para Oxumaré

“Pai Oxumaré, derrame sobre mim suas bênçãos com as sete cores do divino Arco-Íris. Purifique nosso espírito com Vosso poder de restauração e transformação. Descarregue de meu espírito aquilo que me prejudica e vibre o que me faz bem. Afaste tudo o que sufoca, assim como a inveja e o olho gordo. Transforme meus caminhos para que eu encontre a fortuna e o bem-estar. E assim, guiado por suas 7 cores e energias da vida, que eu possa evoluir e ajudar a mim mesmo e àqueles que necessitam. Arroboboi Oxumaré!”.