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A principal fonte de informação sobre a vida de são Bento são os Diálogos, um dos escritos do papa são Gregório Magno, datado de 594 – Reprodução

Fundador
da Ordem dos Beneditinos e da regra que leva seu nome, teve uma importante
atuação dentro da Igreja Católica. Nasceu em 480 em Núrsia, um vilarejo na Úmbria, na
Itália, com sua irmã gêmea, Escolástica, que, como ele, se tornou monja e mais
tarde foi canonizada. Quando os pais mandaram Bento estudar em Roma, a
dissoluta vida da capital não o agradou. Ele, então, fugiu para as montanhas de
Subiaco, onde viveu três anos como eremita. Provavelmente no ano 529, mudou-se
para Monte Cassino, a 130 km de Roma. Lá, destruiu um templo dedicado ao deus
romano Apolo e construiu o mosteiro que se tornaria a base para o sistema
monástico católico. Ali, redigiu o livro de regras da ordem que fundou, em que
postulava a dedicação total do religioso a Deus sob o lema “ora e trabalha”. São
atribuídos diversos milagres a são Bento, como fazer brotar água da rocha e
ajudar um discípulo a andar sobre a água. Como seu regime era duro com os indolentes,
certa vez alguns monges planejaram envenená-lo: escapou por ter abençoado o
cálice, que se quebrou em inúmeros pedaços. A principal fonte de informação
sobre a vida de são Bento são os Diálogos, um dos escritos do papa são Gregório Magno,
datado de 594. Apesar de as datas de nascimento e morte de são Bento não constarem
da obra, presume-se que ele tenha morrido no ano de 547, em Monte Cassino. Sua
festa é celebrada no dia 11 de julho.

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PARA SABER MAIS

LIVROS

 O Livro dos Santos, de Ariadne C. Guimarães e
Ana Lúcia Prôa

 O Livro de Ouro dos
Santos, de
Nilza Botelho Megale

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