Um estudo recente elevou o valor da Pirita, uma pedra com composição de dissulfeto de ferro popularmente conhecida como “ouro de tolo”, e mostrou que ela pode ser muito mais preciosa do que se imagina.
A Pirita é um mineral conhecido há centenas de anos e muito popular no universo energético por conta de suas propriedades ligadas à prosperidade. No passado, devido sua semelhança com ouro, muitos garimpeiros confundiam a pirita e acreditavam ter encontrado o metal precioso quando, na verdade, se tratava de um dissulfeto de ferro sem grande valor — não é à toa que esta pedra foi apelidada de “ouro de tolo”.
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Apesar de não se tratar da mesma coisa, a pirita e o ouro se formam em condições semelhantes e ela pode indicar que o ouro verdadeiro está próximo. No entanto, pesquisadores descobriram que os cristais de pirita às vezes contêm a nanopartícula ocasional de ouro real que fica presa no processo de cristalização.
O “ouro de tolo” pode ser de verdade
Um novo estudo feito por cientistas da Curtin University, na Austrália, encontrou uma forma diferente de ouro escondido na pirita.
Como a pirita é um cristal, isso significa que seus átomos estão dispostos em um padrão limpo e previsível. Mas nenhuma estrutura de cristal é perfeita e cientistas descobriram que o ouro pode se esconder em pequenos defeitos na estrutura do cristal da pirita.
“A taxa de descoberta de novos depósitos de ouro está em declínio em todo o mundo com a degradação da qualidade do minério, paralelamente ao aumento do valor do metal precioso”, disse o líder do estudo Denis Fougerouse, geólogo econômico da Curtin University em um comunicado.
De acordo com os cientistas, infelizmente, o ouro escondido dentro do mineral amarelo brilhante não é suficiente para tornar garimpeiros milionários, mas pode ser o suficiente para extrair pela mineração industrial de uma forma relativamente ecológica.