Seu Jorge fez reflexão durante o tempo que viveu na rua: ‘Sem meu instrumento, era invisível’
Apesar de toda a vida confortável que tem hoje, Seu Jorge passou cerca de sete anos em uma situação muito desafiadora

Apesar de toda a vida confortável que tem hoje, Seu Jorge passou cerca de sete anos em uma situação muito desafiadora
Apesar de toda a vida confortável que tem hoje, Seu Jorge passou cerca de sete anos em situação de rua no Rio de Janeiro. Em entrevista ao ‘Fantástico‘, o cantor relembrou este momento difícil e fez uma reflexão. Confira:
O famoso comparou a forma como era encarado quando estava ocupado de outras formas se não tocando músicas. “Quando eu estava com meu instrumento eu despertava muita curiosidade, as pessoas queriam saber como fui parar ali. Na medida em que me ouviam, ficavam bastante surpresas. Sem meu instrumento eu era invisível”, detalhou.
E o violão? Ele ganhou de presente. “O Antero era um policial. Não sei nem como explicar como era aquele cara. Ele começou a fazer uma vaquinha para tentar me comprar um violão. Não conseguiu, mas o esforço desse cara foi uma coisa muito linda. Aí o dono de uma barraca que tinha quatro violões me deu um, junto com revistinhas de música”, relatou, adicionando que, dessa forma, conseguiu transformar a dor em forças para vivenciar o período.
Quem nunca botou uma música mais triste da Taylor Swift ou da Marília Mendonça para tocar enquanto chorava com uma decepção da vida? Ou escutou a trilha sonora predileta enquanto tomava banho e refletia sobre certos acontecimentos? E claro, quando adolescente, achava que o mundo estava desmoronando e não regou o momento na janela, vendo o trânsito, enquanto ouvia Avril Lavigne ou Pitty no fone? Seja qual for sua canção predileta para esses momentos, um estudo comprovou que a música pode nos ajudar em momentos de profunda tristeza.
Segundo o neurocientista Daniel Levitin, o cérebro é capaz de produzir opioides naturais, e esses são conhecidos como opioides endógenos. A função deles, basicamente, é atuar como analgésicos e ajudar a reduzir a percepção de dor e, assim, proporcionar sensação de bem-estar. E você pode estar pensando onde entra a música? Neste caso, quando escutamos uma canção que gostamos, o cérebro atua oferecendo uma espécie de remédio, aliviando emocionalmente e fisicamente as dores. Clique aqui e leia a matéria completa.