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Medo: busque a razão do seu e o enfrente; é a dica de Jamar Tejada – Freepik/ stories

Quem não sente medo? Esse sentimento faz parte do nosso crescimento como indivíduos e pode vir a moldar toda nossa vida, às vezes para o bem e outras para o mal. Pensando no lado positivo, o medo foi o sentimento que salvou nossos antepassados do perigo, desde a pré-história quando o homem fugia dos predadores, garantindo a manutenção da nossa espécie, permitindo que hoje esteja aqui lendo essa matéria, assim como garante sua segurança nas situações de perigo até os tempos atuais.  

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De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, cerca de 19 milhões de pessoas têm doenças psíquicas que envolvem especificamente respostas de medo persistentes e exageradas a estímulos bastante comuns. Minha irmã, por exemplo, tem pânico de barata, aliás desenvolvido por mim quando ela tinha por volta de 5 anos (não me pergunte o porquê!), idade essa na qual o medo começa a ficar mais consciente, diante uma ameaça desconhecida. Na primeira experiência, o cérebro cria parâmetros para dar ao indivíduo essa função de proteção, levando muitas vezes a uma super valorização, que é exatamente o caso dela. É só ouvir a palavra e ela já tem taquicardia.

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Os medos reais estão embasados em fatos, como o medo de contrair Covid, o medo de sequestro, de assaltos, etc. Já os imaginários estão ligados a criações da nossa mente, que são suposições ou percepções que desenvolvemos porque alguém nos disse algo, por absorvermos informações negativas ou por sermos atingidos pelo que vemos ou lemos por aí, como por exemplo o medo das premonições da vidente búlgara Baba Vanga sobre o que vem por aí em 2022 — na verdade, não sei se é um medo baseado em fato, logo vamos saber! 

Precisamos exercitar o diálogo interno, ele é capaz de organizar o sobe e desce de emoções, ou de pelo menos amenizar todo esse descontrole que sentimos. Devemos nos perguntar se existe razão para todo esse medo, procurar a lógica e enfrentar a situação, já que o medo provém das situações mais diferentes possíveis podendo a maioria das vezes ser autocontrolado. Eu por exemplo, acreditem se quiser, tinha tanto medo de “ETs” que evitava caminhar na beira mar por medo de ser abduzido ou mesmo olhar para o céu por medo de perceber que estava sendo observado! Mas não se preocupem, esse meu medo já é antigo, faz mais de um mês que não tenho mais! 😛

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MEDO: DE ONDE VEM O SEU?

Pode parecer bobagem para uns, mas já enfrentei até bandido, mas ETs… A ideia era desesperadora. Ter um medo dentro do limite é normal, tem gente que tem medo de cobra, outros de tubarão, de aranha, medos que até te alertam para situações que podem ser reais, mas ter medo do imaginário (pelo menos até o momento) já é demais! Ainda mais quando ele começa a afetar seu dia a dia. Por causa desse pânico de “ETs”, segurava o xixi à noite, podia morrer de sede mas não buscava água na cozinha por medo de me deparar com um infeliz pelo corredor. Daí comecei a me questionar: De onde vem isso? Lembrei da minha infância, de quando assisti ET no cinema e minha tia me aterrorizou dizendo que eles apareciam daquele jeito, como o ET apareceu no quintal do Elliot. Depois de muita análise entendi que, na verdade, meu medo não era de ETs, sempre fui uma pessoa que busca razão nas coisas e ETs no caso estão fora daquilo que eu poderia compreender, o desconhecido para mim é assustador, para tratar esse medo precisei enfrentá-lo, mostrando a mim mesmo que o desconhecido não precisa ser ruim ou compreendido. Essa foi minha tática, cada um deve procurar a sua, mas o importante é primeiramente reconhecê-la para só depois enfrentá-la! 

Nossas respostas emocionais primitivas estão baseadas no sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático, responsável pelo mecanismo de luta e fuga. Assim, toda vez que você tem medo precisa se fazer perguntas que conduzam a uma interpretação racional.

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Nossos neurônios precisam de apenas 5 segundos para fazer agirmos mais racionalmente e não reativamente. Nosso cérebro vai trazer umas 30 soluções para aquela situação. É a partir daí que você adequa suas emoções e desenvolve um diálogo interno para resolver o que o aflige, onde ficar enfiado debaixo do cobertor pode ser uma delas.

AUTOPERCERPÇÃO AJUDA A CONTROLAR AS EMOÇÕES

Quando você começa a se questionar de forma frequente e realmente busca as respostas para esse medo, amplia a autopercepção, que é a capacidade de se perceber e de se ajustar para controlar as emoções. 

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O medo pode ser encarado como algo saudável até que ele interfira em seu bem-estar, criando obstáculos para manter sua rotina em pleno funcionamento. Neste momento em que toda a sociedade luta contra a Covid, que parece não ter fim, o medo é algo bastante presente e manter este equilíbrio emocional é uma situação desafiadora.   

Infelizmente, o medo interfere na saúde mental de todos. Para ele se tonar tolerável e a seu favor precisamos buscar maneiras de lidar com o estresse.

Aqui estão algumas dicas para isso: 

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– Controle a sua exposição sobre notícias negativas: ouvir notícias em excesso pode ser perturbador, por isso acompanhe as últimas novidades nos jornais, portais e redes sociais com parcimônia, ao invés de entrar nesse ritmo negativo diário. Vá assistir a uma série leve, um filme que relaxe seu cérebro, ler um livro, ouvir uma música… 

– Cuide de sua saúde física: respire fundo e alongue-se com frequência, consuma refeições saudáveis ​​e equilibradas, tente manter uma prática esportiva mesmo que em casa, observe seu sono e evite o consumo de álcool em excesso. Muita gente enfrenta o medo com uma garrafa de vinho, esse não é o caminho, é um plus nas consequências negativas oriundas desse medo. 

– Conecte-se com pessoas: mantenha contato com sua família, amigos e colegas de trabalho, escolha as pessoas positivas. Aproveite estes momentos para conversar sobre suas preocupações e como está se sentindo. Todos temos percepções diferentes sobre as coisas. Às vezes, um simples comentário de um amigo pode ser a sementinha que faltava pra enfrentar esse inimigo interno. 

– Quebre a frequência vibracional do medo: o medo interfere na saúde mental, por isso é importante quebrar essa frequência de pensamento. Distraia sua mente, quando sentir que o medo está começando a tomar conta, jogue sua mente para outro foco, sei que não é fácil, mas a distração é um ótimo medicamento. Coloque uma música que nunca ouviu, vai dar uma volta pelo quarteirão, mas saia dessa frequência. A cada minuto que você se mantem dentro dela, só aumenta o monstro que existe dentro de você! Não o alimente! 

– A terapia com florais de Bach pode te ajudar: Os florais de Bach são compostos extraídos das flores indicados para tratar as nossas emoções e para ajudar a equilibrar disfunções comportamentais e mentais. Assim, por fortalecer a relação entre mente e corpo, os florais são substâncias que complementam tratamentos de saúde convencionais. A essência floral age numa dimensão além do corpo físico, na esfera mais sutil do organismo onde se encontram as emoções e estados mentais, que agem como válvulas de escape em busca do equilíbrio interior. Procure um terapeuta! 

– Pratique meditação: Nunca é tarde para começar essa técnica, tão simples e tão necessária. A meditação tira o indivíduo do estado de sofrimento, ajuda a administrar sentimentos como ansiedade, medo, insegurança, estresse, raiva, impaciência e intolerância, acima de tudo a meditação nos ajuda a buscar as respostas internas para tudo aquilo que nos desarmoniza.

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– Busque ajuda profissional: Não preciso nem citar isso, é óbvio que um profissional qualificado pode te dar as ferramentas certas para enfrentar seus desafios. Não tenha medo de procura-lo, assim como não tenha vergonha. Triste é ficar em casa vivendo esse pânico que parece não ter solução, quando com certeza tem! Permita que lhe extendam a mão! 

Como disse Charles Chaplin: “A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.”

Tejard.


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