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O amor é uma construção diária: “Não existe atraso e nem adiantamento, despertamos quando nos sentimos prontos”

Marina Repetto convida os seguidores de sua coluna a refletirem sobre a construção lenta e diária do amor, não só pelos outros, mas o autoamor também; confira

Marina Repetto nos convida a uma reflexão sobre a construção diária do amor – FREEPIK/rawpixel.com

Os seres humanos tendem a sentir uma necessidade urgente de amar e serem amados, e apesar de saber do poder e da intensidade de um sentimento repentino, sempre enxerguei o amor como um processo de construção, no qual nos doamos, nos descobrimos e, principalmente, crescemos como pessoa.

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A descoberta do amor nos obriga a lidar com uma infinidade de outros sentimentos, às vezes positivos, às vezes negativos, mas, em sua grande maioria, muito intensos.

Trazendo essa reflexão para o meu momento atual, de gestante, eu pude perceber ainda mais como os sentimentos atuam em cada fase da nossa vida, e em nenhuma delas existe certo ou errado. No início da gestação, eu estava com muito medo, até por conta do que havia vivido, de engravidar e sofrer uma perda gestacional no início do ano. Quando engravidei novamente, percebi que esse sentimento era tão forte que não me permitiu ficar feliz e principalmente ter uma conexão com o meu bebê.

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Eu demorei um pouco para absorver o que realmente estava acontecendo e sentir essa ligação, sentir vontade de conhecê-la, de tê-la em meus braços, de descobrir esse novo amor que estava nascendo. Esse momento me levou a muitas reflexões e eu pude perceber de fato como essa construção é feita com paciência, entrega, aceitação, acolhimento, sem culpa pelo tempo em que isso acontece e entendendo que cada um vive um processo.]

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AUTOCONHECIMENTO E AMOR

Acredito que todos esses anos vivendo o autoconhecimento me permitiram acessar novas compreensões sobre todas as mudanças que estou vivendo e principalmente a respeitar o tempo certo das coisas. Não existe atraso e nem adiantamento, despertamos quando nos sentimos prontos. É bonito descobrir que o amor é livre como um rio, está sempre fluindo, desviando dos obstáculos, seguindo na direção da verdade.

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Quando o sentimos, somos convidados a retirar as máscaras e conhecer a integridade do ser, na sua essência. Quanto mais livre deixamos o amor ser, mais ele cresce. É um estado de espírito dentro de nós mesmos que só pode ser descoberto quando abrimos o coração para apreciar e enxergar o lado bom de todas as coisas. Nossa vida é, e sempre será, um grande aprendizado e o amor é uma das lições mais lindas e complexas que teremos durante essa passagem.

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Portanto, que a gente aproveite cada instante da jornada, encontrando sentido no que realmente nos faz sentir e deixando a natureza do nosso ser emergir, iluminando o nosso caminho.

Marina Repetto.


Muito tem se falado sobre a importância do autoconhecimento… Mas como chegamos a ele? A essa resposta que Marina Repetto, nutricionista (do corpo e da alma) e especialista em Ho’oponopono, nos guiará em sua mais nova coluna aqui na Bons Fluidos Digital todas as sextas-feiras, às 12h.

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