Palavras cruzadas e jogos de memória ajudam a prevenir doenças mentais? Descubra

Alguém mais velho, provavelmente, já explicou para você que palavras cruzadas e jogos da memória ajudam a desenvolver a capacidade mental, evitando até mesmo doenças. Mas será mesmo?

palavras-cruzadass
Alguém mais velho já deve ter te explicado que palavras cruzadas e jogos da memória ajudam a desenvolver a capacidade mental. Mas será mesmo? – Canva Equipes/IsabelPoulin

Alguém mais velho, provavelmente, já explicou para você que palavras cruzadas e jogos da memória ajudam a desenvolver a capacidade mental, evitando até mesmo doenças. Mas será mesmo? O The New York Times entrevistou alguns especialistas para desvendar este mistério. Confira:

Publicidade

Melhoram a cognição

Quando psicólogos querem descobrir se algo melhora a cognição, tendem a usar jogos de computador focados em aprimorar um aspecto específico. Sendo assim, certos jogos de treinamento cerebral ensinam estratégias para melhorar uma habilidade ou reconhecer padrões, outros aumentam gradualmente a velocidade e a dificuldade para desafiar o cérebro. Ou seja, se entreter com eles pode, sim, melhorar as habilidades cognitivas na tarefa específica e outras relacionadas. Por exemplo, alguém que decora números de telefone tende a fazer o mesmo com datas especiais.

Diminuem o risco de demência

Alguns estudos já sugeriram que, quanto mais as pessoas praticam atividades cognitivamente estimulantes, menor é o risco de comprometimento cognitivo. “Entre adultos que desenvolveram demência, aqueles que completavam, regularmente, palavras cruzadas atrasaram o início do declínio da memória em mais de dois anos em comparação com aqueles que não o faziam”, afirmou o jornal norte-americano.

Evitam o declínio cognitivo

Sim, os jogos, como palavras cruzadas e da memória, podem ajudar a evitar o declínio cognitivo, mas os especialistas sugerem que é necessário fazer mais ensaios clínicos. Até agora, um dos poucos estudos apontou que “adultos mais velhos saudáveis que jogaram um jogo projetado para melhorar a velocidade de processamento tinham um risco 29% menor de demência uma década depois. Já pessoas que jogaram outros dois tipos, uma tarefa de memória ou uma tarefa de resolução de problemas, também apresentaram risco reduzido, embora o benefício não fosse significativo em comparação com aqueles que não jogaram”, contou o veículo.

Leia também: Sinais nos olhos avisam sobre o desenvolvimento de demência