A oficina gratuita de estamparia artesanal em tecidos e produção de estêncil irá trabalhar com a cultura do upcycling, que estimula a reutilização de materiais descartados para criar peças exclusivas
Um projeto inédito, em Cerquilho, cidade localizada no interior de São Paulo, reunirá 25 mulheres cis e trans para fazer arte, aprender sobre sustentabilidade e economia circular, fortalecendo, assim, a autonomia feminina. Veja mais detalhes sobre o ‘Estamparia que Transforma‘.
A oficina gratuita de estamparia artesanal em tecidos e produção de estêncil irá trabalhar com a cultura do upcycling, que estimula a reutilização de materiais descartados para criar peças exclusivas. Dessa forma, o foco está no fortalecimento da economia criativa e da presença da sustentabilidade na produção artística e comercial.
O projeto – viabilizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de SP, através do PROAC/ ICMS – possibilitará que as mulheres aprendam sobre empreendedorismo e ganhem noções de gestão para pequenos negócios. Ademais, este público também poderá criar novas oportunidades em comunidades de restrito acesso à cultura e ao mercado de trabalho. Por fim, quando as oficinas acabarem, as peças irão para uma exposição comunitária aberta ao público.
Este curso em Cerquilho durará até o dia seis de junho, com apoio da Secretaria do Trabalho. Porém, ele alcançará outras duas cidades do estado de São Paulo, são elas: Campinas e Lençóis Paulista. Cada turma contará com 25 alunas e vivenciará 40 horas de formação. As datas e aberturas de inscrições ainda serão divulgadas.
A iniciativa é da Frida!, produtora cultural, que há 14 anos promove ações sociais e criativas para levar arte e empreendedorismo para áreas de vulnerabilidade social. Além disso, também conta com o apoio exclusivo da Desktop. “A periferia é um local de muita potência, inteligência e criatividade na resolução de problemas. O empreendedorismo é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento desses locais, promovendo soluçõeseficazes a partir do protagonismo de seus próprios moradores”, destaca Ana Silvia Forgiarini, da Frida!.
