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A gente precisa de união – YURI SARDENBERG

Com apenas 21 anos, o
carioca Luti Guedes se tornou
embaixador da Organização das Nações
Unidas (ONU)
para a educação no Brasil. Ele construiu uma biblioteca,
levantou uma escola e implementou projetos de saúde, direitos humanos e
microcrédito em uma comunidade ribeirinha na Ilha de Marajó, no Pará.
Quando o conheceu, Rony Meisler, CEO
do grupo Reserva, marca de moda masculina,
não apenas o ajudou com recursos como enxergou nele uma real possibilidade de
transformação social. “Por isso, resolvemos sair atrás de outros empreendedores
sociais para colaborarmos com seus projetos”, conta Rony. Assim nasceu a
campanha Rebeldes com Causa, vitrine para jovens que batalham por um mundo
melhor. “Além de firmarmos parcerias com cada um, utilizaremos nossas
plataformas de comunicação e relacionamento para divulgar as causas, ajudando a
captar recursos, atrair voluntários e disseminar novas ideias e maneiras de
pensar as questões sociais do Brasil e do mundo”, diz Meisler.

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As onze iniciativas
selecionadas reverteram o inconformismo em relação às desigualdades sociais em
belas ações. Além do importante trabalho encabeçado por Luti Guedes, há o
coletivo Atados, lançado por um grupo
de jovens (foto) que criou uma plataforma social a fim de conectar pessoas e
ONGs, facilitando a adesão ao trabalho voluntário. “Hoje são mais de 3 mil
voluntários e 260 ONGs cadastradas”, diz João
Paulo Padula
(no centro da foto).

Outro exemplo é o Playing for Change, dos americanos Mark Johnson e Raan Williams, que atua levando música aos locais mais remotos,
violentos e miseráveis do mundo. No Rio
de Janeiro
, Henrique Saraiva
desenvolveu o Adapt Surf, uma
associação engajada na inclusão e integração social através do surf para
pessoas portadoras de deficiências ou mobilidade reduzida. Assim como essas, as
outras iniciativas têm ações diferentes para pessoas e lugares diversos. Mas,
no fundo, o que todas propõem é uma vida feliz – para todo mundo.