Rio de Janeiro é eleito o melhor destino de afroturismo do Brasil
Como uma segunda conquista da cidade, o Museu da História e da Cultura Afro-brasileira, localizado no bairro Gamboa, foi classificado como a melhor atração ou experiência turística

Como uma segunda conquista da cidade, o Museu da História e da Cultura Afro-brasileira, localizado no bairro Gamboa, foi classificado como a melhor atração ou experiência turística
Com espaços que esbanjam a herança africana, como Madureira e a Pequena África, o Rio de Janeiro foi eleito o melhor destino brasileiro de afroturismo durante a terceira edição do ‘Prêmio do Afroturismo‘. A cerimônia, realizada na última segunda-feira (14), é uma iniciativa da plataforma Guia Negro em parceria com a Embratur.
Como uma segunda conquista da cidade, o Museu da História e da Cultura Afro-brasileira (Muhcab), localizado no bairro Gamboa, foi classificado como a melhor atração ou experiência de viagem. Assim, o Rio se tornou um dos principais impulsionadores desse tipo de visitação cultural, que pretende, não somente ensinar e enaltecer a história afro-brasileira, como colocar pessoas negras no protagonismo do meio.
“Este é um necessário reconhecimento às ações, aos profissionais e aos destinos que estão empenhados em promover o afroturismo. Não há como falar de Brasil para o mundo sem falar de diversidade, de respeito, de sustentabilidade e de inclusão. Por isso, apoiamos e fortalecemos esse setor. Ademais, ele está entre as nossas estratégias de promoção internacional do país”, afirmou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, em um comunidade divulgado à imprensa.
Além disso, de acordo com a coordenadora de Diversidade, Afroturismo e Povos Indígenas da Agência, Tania Neres, o nicho também força o combate contra o preconceito racial. “Há um público gigantesco de viajantes interessados na cultura afro-brasileira. Por isso, a Embratur está atenta à necessidade de se olhar para o afroturismo e apostar nele como um grande mercado de luta contra o racismo e de atração de turistas estrangeiros”.
*Texto feito sob supervisão de Helena Gomes