Rosto de homem que viveu há 6 mil anos no sul do Brasil é recriado por computação gráfica
Pesquisadores encontraram esqueleto de um ancestral gaúcho que viveu há seis mil anos na região de Maquiné

Pesquisadores encontraram esqueleto de um ancestral gaúcho que viveu há seis mil anos na região de Maquiné
Os avanços tecnológicos têm permitido à humanidade desvendar mistérios que antes pareciam longe de ser descobertos e até possibilitar que pudéssemos conhecer melhor nossos ancestrais.
A computação gráfica permitiu que pesquisadores reconstituíssem a aparência de um ancestral do povo gaúcho em plena Semana Farroupilha – período de festas que homenageiam e relembram a revolução Farroupilha, que ocorreu em 1835.
Cientistas encontraram o esqueleto de um homem que viveu há cerca de 6 mil anos na região de Maquiné, no litoral norte do Rio Grande do Sul. Segundo o Instituto Smithsoniano, de Washington, o homem foi encontrado em 1960 em um sepultamento entre lajes que datam entre 4 e 6 mil anos atrás.
Chamado de Zé pelos pesquisadores, o homem tinha entre 40 e 60 anos quando morreu e ficou preservado no Museu Arqueológico de Taquara desde sua descoberta, sendo o esqueleto humano mais antigo encontrado no estado.
Após tirar fotos do crânio em um trabalho cuidadoso, designers converteram as imagens para tridimensional, permitindo a reconstrução das características físicas do esqueleto como pele, traços, cabelos; tudo o mais próximo possível da realidade.
O resultado do trabalho de computação gráfica revelou uma homem que parece misturar características indígenas, asiáticas e africanas. Segundo os cientistas, sinais encontrados no esqueleto do homem indicam que ele teria sofrido fraturas na coluna e clavícula durante sua vida.