Prosperidade, amor, harmonia e saúde são os desejos que mais habitam o coração dos homens no Ano-Novo, comemorado em datas diferentes, conforme os costumes de cada país. Essa esperança de dias melhores alimenta tradições culturais de vários povos , que celebram esta época de boa vontade com comidas especiais cheias de significado
Conheça as diferentes tradições culturais para assegurar amor, saúde e fortuna – iStock
Rastros de fogos coloridos riscam o céu, levando velhos sonhos embora e trazendo novas promessas. Do Oriente ao Ocidente, em datas diferentes ou iguais, portugueses, italianos, espanhóis, gregos, judeus, árabes e alemães se reúnem em família para dar boas-vindas aos novos tempos. Conheça as diferentes tradições culturais para assegurar amor, saúde e fortuna e integre à sua mesa os costumes que propiciam prosperidade e alegria para os próximos 365 dias.
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Países mediterrâneos: amor e boa fortuna!
Grécia: nesta época, os gregos costumam colocar moedas dentro de um bolo doce, chamado vasilopita, feito com farinha, açúcar, leite e ovos vermelhos. “Dentro do bolo colocamos uma moeda de ouro. Quem a encontra terá muita sorte e pode até arriscar na loteria”, brinca Thlassyvoulus Ptlakis, do restaurante acrópole, em São Paulo.
Portugal: a advogada Marília Santiago, de São Paulo, nascida na Ilha dos Açores, segue à risca a receita da mãe. “Gosto de fazer sopa de lentilha, que traz fortuna, sirvo licor para os convidados, para reafirmar a amizade, e termino com o bolo da noite, que dá sorte”, explica.
Países do norte da Europa: alegria em família!
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Alemanha: nas terras germânicas, se comemora o Ano-Novo com biscoitos doces com glacê. “Todos se reúnem na cozinha para fazer os biscoitos com especiarias. Depois, saem distribuindo para as crianças da família. Essa é uma maneira de adoçar o ano e unir os parentes”, relata a culinarista Elfi Gueths, filha de alemães.
Escandinávia: biscoitos açucarados também fazem a alegria das crianças em três países da Escandinávia: Noruega, Dinamarca e Suécia. “À meia-noite, comemos kranzekage, um biscoito de marzipã feito com açúcar e amêndoas. Ele tem o formato de pirâmide, trazendo sorte para o ano novo”, explica Vera Jacobsen, que morou na Dinamarca durante dezesseis anos.
Oriente Médio: muita prosperidade
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Países árabes: fiel à tradição dos seus ancestrais, a escultora Angela Bernardo, de São Paulo, adora fazer doces para serem servidos na noite de 31 de dezembro. “Todos os anos faço o burmc, feito de macarrão, mel, frutas secas e nozes picadas. As sobremesas árabes são muito adocicadas porque escondem a esperança de uma vida mais amorosa”, explica artista plástica.
Israel: o Ano-Novo judeu, chamado de Rosh Hashanah, é comemorado em setembro, em dias que variam de ano para ano, pois a data judaica segue o calendário lunar. “Essa data representa o começo de um ciclo, e cada início pede uma nova cabeça, uma nova mentalidade. Por isso, nesses dois dias comemos cabeça de peixe, alimento ligado à nossa capacidade mental , que, em última análise, também é responsável pela prosperidade”, explica o rabino Joseph Saltoun, do Centro de Estudos da Cabala, de São Paulo.
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