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Alerta verão: calor e umidade podem aumentar a incidência de sapinho em bebês

A doença se chama monilíase e é causada pelo mesmo fungo da candidíase, que pode se alastrar de forma rápida na estação mais quente do ano

Saiba como cuidar da saúde de seus filhos neste verão – Pexels

Para combater as contaminações causadas por fungos, algumas noções básicas de higiene são importantes. Mas, existem casos em que o problema surge devido a queda nas defesas dos bebês ou pelas altas temperaturas climáticas. As mães devem ficar atentas no verão, principalmente as que estão amamentando, porque elas também estão sob risco de contaminação.

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O nome científico do sapinho é monilíase e é caracterizada por uma infecção causada por um fungo chamado Candida albicans, o mesmo da candidíase. A doença pode aparecer na boca, língua, gengivas, parte interna das bochechas, lábios ou na região perineal, a área que é coberta pela fralda.

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“O sapinho parece pedaços de leite que não saem. No períneo, ele costuma se manifestar na forma de bolinhas avermelhadas. Elas normalmente não geram incômodo, mas, em casos mais graves, podem causar dor, irritação e coceira”, explica o pediatra Kairon Caproni.

De acordo com o médico, nosso organismo hospeda uma série de fungos e bactérias que, em condições normais, vivem em harmonia com esses fungos. Por algum motivo, seja por estresse, baixa resistência, calor ou umidade, eles podem se multiplicar e deflagrar um problema.

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“No caso do sapinho, a candida albicans se aproveita de uma situação de prejuízo imunológico. Como esse fungo gosta de lugares úmidos, ele costuma dar as caras em bicos de mamadeira ou chupetas não higienizados corretamente e até mesmo fraldas, já que a pouca ventilação cria um ambiente propício para a proliferação do microorganismo”, observa o médico.

Enquanto a criança ainda usar mamadeiras, chupetas e fraldas há o risco de infecção.

“Os bebês nos primeiros meses de vida estão mais sujeitos ao fungo, pelo fato de ainda não terem o sistema imunológico totalmente desenvolvido. Sem contar que os pequenos têm o hábito de botar tudo o que veem na boca”, comenta.

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Segundo Kairon Caproni, é importante estar sempre atento à higienização de tudo o que vai à boca do bebê. Além disso, arejar áreas cobertas pela fralda também ajuda no combate à formação de ambientes amistosos ao fungo e trocar a fralda sempre que estiver úmida. Também é fundamental que não raspe, cutuque ou mexa na área infectada, o que só agrava o problema. As lactantes devem prestar atenção a qualquer tipo de ardor na região do bico do seio. Isso porquê o bebê pode transmitir a doença para a mãe. Não são raros os casos em que a criança é tratada, mas volta a ter a monilíase, uma vez que o seio materno continua infectado.

“Antes de qualquer coisa, procure um pediatra. Esse especialista é quem vai indicar os antifúngicos apropriados e a duração do tratamento”, finaliza.
 

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