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Dicas preciosas para preservar a saúde cognitiva durante a terceira idade

Continuar com o trabalho e a satisfação na vida, além de ter uma boa alimentação, são hábitos que podem ajudar os idosos a preservar sua saúde cognitiva

Dicas preciosas para preservar a saúde cognitiva durante a terceira idade – Foto de Anna Shvets no Pexels

Existe um medo comum entre adultos mais velhos: o declínio da saúde cognitiva. A boa notícia é que é, sim, possível tomar medidas para manter seu pensamento e sua memória por muitos anos!

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“Uma dieta saudável, exercícios aeróbicos regulares e sono adequado são essenciais para manter o cérebro saudável. Mas o envolvimento no trabalho e a satisfação com a vida são dois fatores adicionais que conferem benefícios à mente”, explica o Dr. Gabriel Novaes de Rezende Batistella, neurologista e neuro-oncologista.

Dicas preciosas para preservar a saúde cognitiva durante a terceira idade

Segundo estudos, muitos fatores influenciam a função cognitiva, como histórico de saúde, comportamento de sono, tabagismo, hábitos de exercício, sintomas de depressão e ocupações anteriores.

“Aqueles que continuam a trabalhar muitos anos após a idade normal de aposentadoria e expressam grande satisfação com a vida geralmente têm pouco ou nenhum declínio cognitivo. Um cérebro engajado é um cérebro saudável. Embora seu cérebro não seja um músculo, você pode pensar nele de maneira semelhante. Sem exercícios suficientes, ele pode se tornar fraco e sujeito a problemas”, explica o médico.

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Confira dicas valiosas que o especialista compartilha para que, durante o envelhecimento, a vitalidade cerebral não seja tão prejudicada:

Trabalhando nos ganhos cerebrais: permanecer na força de trabalho oferece vários benefícios que podem ajudar a preservar e até mesmo melhorar a saúde do cérebro, mas, claro, sempre respeitando os limites.

 “Trabalhar aumenta o engajamento social e está associado a um menor risco de depressão, ambos associados a uma melhor saúde cerebral. Além disso, o local de trabalho oferece a chance de usar ativamente suas habilidades mentais, como resolução de problemas, decomposição de tarefas complexas, compreensão de múltiplas fontes de informação e avaliação (julgar se uma decisão é correta)”, afirma o neurologista. 

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Para quem não consegue manter um emprego tradicional, é possível considerar o voluntariado. “Muitas oportunidades podem ser feitas online ou em casa. O voluntariado oferece muitas das mesmas habilidades de desenvolvimento do cérebro que um trabalho regular.”

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Interaja socialmente: a criação de um pequeno grupo íntimo com o qual você interage regularmente é altamente benéfica para o cérebro. “Podem ser seus filhos ou irmãos, ou mesmo um grupo seleto de amigos. Agende encontros regulares para que se tornem um hábito e não algo que você faça apenas quando surgir a necessidade. Se você não conseguir se encontrar pessoalmente, use videochamadas.”

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Obtenha alguma satisfação: a satisfação com a vida — como você se sente em relação a sua vida atual e sua direção — costuma ser uma luta para as pessoas à medida que envelhecem, porque elas não têm mais um senso de propósito, de acordo com o médico geriatra. Trabalhar e ser voluntário pode ajudar a atender a essa necessidade, mas a satisfação geral com a vida pode ser muito mais que isso. 

Se você precisar de um estímulo, o médico sugere revisitar interesses que você deixou de lado quando era mais jovem, ou assumir algo que você sempre quis explorar. “Veja o que o excita e o que o faz feliz, e tente fazer mais disso. Seu cérebro vai agradecer por muitos anos.”

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Alimente seu cérebro: muitos alimentos têm ação de proteção neuronal, adaptógenas e nootrópicas. O termo nootrópico refere-se a algo, alimentação, suplemento ou droga, que aumenta capacidades intelectuais sem causar efeitos colaterais. “Sempre que possível devemos optar por esses alimentos, ainda mais quando existe histórico familiar de declínios cognitivos e/ou síndromes demenciais associados a idades”, finaliza o neurologista.