Uma doença discreta que chega sem deixar sinais. Este é o caso do acúmulo de gordura no fígado, conhecido pela comunidade médica como esteatose hepática.
Podendo ser dividida em dois grupos, é chamada de ‘esteatose hepática alcóolica’ quando causada pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicas, ou ‘esteatose hepática não alcóolica’, causada em decorrência de hábitos não saudáveis.
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A médica gastroenterologista Yael de Albuquerque, do Instituto EndoVitta, respondeu para o portal Catraca Livre que a esteatose hepática não alcóolica ocorre a partir da ingestão exagerada de gorduras e calorias que atingem um determinado limite que o fígado não consegue processar.
“Apesar de ser uma doença comum em obesos e diabéticos, o acúmulo de gordura no fígado pode afetar os pacientes com má alimentação e que não praticam exercícios regularmente. Além desses pacientes, estão aqueles que abusam da bebida alcoólica”, afirmou para o veículo a médica.
Sedentarismo, diabetes, colesterol alto, pressão alta, hepatites virais, gravidez e uso de medicamentos a base de corticoides, por exemplo, são algumas das outras causas para a esteatose hepática não alcoólica.
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Como dito anteriormente, os sinais para o acúmulo de gordura no fígado são quase imperceptíveis. De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 30% da população brasileira sofre deste mal. Alguns dos sintomas da esteatose hepática podem ser: aumento do volume abdominal, tremores, enjoos e vômitos, fadiga, perda de apetite e aranhas vasculares (dilatação dos vasos).
Se não tratada, esta doença pode causar hepatite gordurosa, cirrose hepática e, inclusive, câncer no fígado.