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Já ouviu falar na medicina integrativa? Médica explica o que é e seus benefícios para a saúde

Dra Georgia Zattar revelou as vantagens deste tipo de abordagem, voltada para a mudança de hábitos do paciente

Saiba o que é medicina integrativa e como ela atua para o bem-estar – Pexels

“Saúde não significa ausência de doença”. Com essa simples frase, podemos entender a medicina integrativa, um conceito médico que leva em conta a mente, o corpo e a alma de um paciente para promover seu bem-estar. 

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A médica Georgia Zattar aposta na medicina integrativa como uma modalidade da “medicina do futuro”. “A partir dessa integração, o médico trabalha para tratar a pessoa inteira e não apenas a doença, incentivando o equilíbrio físico-mental e espiritual”, explica.
 
Segundo a abordagem da medicina do estilo de vida, a maioria das doenças pode indicar desequilíbrios em seis diferentes pilares: alimentação, sono, atividade física, controle de drogas, manejo do estresse e relacionamentos. Esses fatores impactam muito na saúde, prevenção e também no tratamento de doenças.

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Embora muitos brasileiros tenham hábitos ruins e prejudiciais para a saúde, novas maneiras de buscar qualidade de vida estão surgindo. “Se por um lado, as pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o sedentarismo e a má alimentação estão presentes no dia a dia dos brasileiros, uma abordagem terapêutica personalizada também vem sendo cada vez mais valorizada”, aponta a doutora.

Como a medicina integrativa atua?

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Como a medicina integrativa busca conectar corpo e mente, ela atua, de maneira sistemática, no combate às doenças relacionadas à saúde mental, como ansiedade e depressão. Estima-se que 9,3% da população brasileira é considerada ansiosa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Já se sabe que o paciente fica mais suscetível ao desenvolvimento de outros problemas, como por exemplo a obesidade, a partir desses transtornos mentais. Uma doença leva à outra”, afirma Georgia. “A intenção dessa abordagem é buscar a mudança de hábitos e, assim, oferecer uma vida mais saudável, focando na prevenção e no tratamento.” 

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Além de melhorar a saúde mental, a prática da medicina integrativa também visa a redução do surgimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), principalmente as cardiovasculares, diabetes, doença pulmonar crônica e diferentes tipos de câncer.

“Os estudos indicam que, ao eliminar do cotidiano o uso de tabaco, inatividade física, alimentação não-saudável e o uso nocivo de álcool, seria possível prevenir até 80% dos acidentes vasculares encefálicos, doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e mais de um terço dos casos de câncer. De fato, cerca de 80% das mortes precoces são atribuídas aos hábitos impróprios, que a medicina integrativa tenta transformar”, destaca.

Crescendo ao redor do mundo, a expectativa é de que o número de adeptos da medicina integrativa aumente no país nos próximos anos. “Enxergo como uma medicina que foge do tradicional, por compreender a necessidade de se tratar a saúde, buscar ativamente a otimização metabólica e prezar por uma vida longeva e saudável”, acrescenta.

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