Jorge Aragão é diagnosticado com câncer: o que é o linfoma não Hodgkin?

Com o caso do cantor Jorge Aragão, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular esclarece dúvidas sobre o linfoma não Hodgkin

Jorge Aragão é diagnosticado com câncer: o que é o linfoma não Hodgkin?
Jorge Aragão é diagnosticado com câncer: o que é o linfoma não Hodgkin? – Foto: @mari.vass.photography.berlin

A equipe do cantor, sambista e compositor Jorge Aragão anunciou através das redes sociais que o artista foi diagnosticado, aos 74 anos, com linfoma não Hodgkin. “O artista iniciará imediatamente seu tratamento e segue confiante sob os cuidados da hematologista Dra. Caroline Rebello”.

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Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) esclarece que o linfoma não Hodgkin é um câncer do sangue, com origem nas células do sistema linfático – que é parte tanto do sistema circulatório, como do sistema imune – e se espalha pelo organismo, podendo comprometer vários grupos de gânglios linfáticos e atingir o fígado, o baço e a medula óssea.

Há dois tipos de linfomas: linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin.

A ABHH informa também que, assim como grande parte das doenças, quando descobertas precocemente, as chances de cura são altas, dependendo do tipo de câncer. Especificamente, os linfomas não Hodgkin são divididos em três tipos: linfomas de células T, linfomas de células NK e linfomas de células B – que são os mais comuns e correspondem a 85% dos casos, de acordo com dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer).

Ainda sobre o linfoma não Hodgkin existem, basicamente, duas classificações: o agressivo, que precisa de tratamento para curar o paciente, e o indolente que, em geral, não tem cura, mas é passível de controle.

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Sintomas e tratamentos do linfoma não Hodgkin

Os sintomas dos linfomas não Hodgkin variam de pessoa para pessoa, mas, em geral, incluem:

  • Inchaço dos gânglios linfáticos da virilha, axilas e pescoço
  • Sudorese noturna
  • Febre
  • Erupção cutânea avermelhada
  • Náusea, vômitos ou dor abdominal
  • Tosse ou dificuldade para respirar

A ABHH reforça que a maioria dos tratamentos é feito com quimioterapia, associação de imunoterapia e quimioterapia, ou radioterapia. Porém, as situações clínicas são variadas e, por isso, o médico deve analisar de forma individual quanto ao prognóstico e melhor forma de tratar.

Há poucos fatores de risco, mas alguns conhecidos são: sistema imune comprometido, exposição química e exposição a altas doses de radiação.

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A ABHH também reforça sobre as grandes chances de cura e traz exemplos de outras personalidades, como Reynaldo Gianecchini e Edson Celulari, que também foram diagnosticados com a doença e tiveram sucesso em seus tratamentos.

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