Desde 2017, o Brasil lidera o ranking de países de pessoas que mais sofrem com transtornos de ansiedade. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), já são 19 milhões de brasileiros diagnosticados com a doença e o número só aumenta a medida que a pandemia se agrava no país.
O medo repentino, a sensação de desespero, sintomas físicos como falta de ar, palpitações sem que a pessoa tenha nenhuma condição de saúde pode estar associado a sintomas de ansiedade e síndrome do pânico. O medo de adoecer por conta da covid-19 ou de perder alguém especial para a doença tirou a tranquilidade da população e está aumentando cada vez mais os índices de diagnósticos de problemas associados a ansiedade.
Conversas com psicólogos, psiquiatras, remédios e terapias têm ajudado muitas pessoas a se livrarem deste mal do século, no entanto, durante a iminência de uma crise de pânico ou ansiedade muitas pessoas ficam perdidas e não sabem o que fazer para aliviar os sintomas naquele momento. Algumas medidas simples funcionam e ajudam para que o indivíduo tenha uma crise menos severa.
Dica do cubo de gelo
Uma dica simples está ajudando muitas pessoas no momento das crises. Ainda não se sabe ao certo quem inventou o método, que pode funcionar para algumas pessoas e para outras não. Seu intuito é fazer com que o paciente que está prestes a ter uma crise ou já está enfrentando uma consiga se distrair e sair do problema mais facilmente.
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A técnica é muito simples e baseia-se apenas em colocar um cubo de gelo na boca. Embora pareça ineficiente, a presença do gelo fará com que a mente e o corpo do indivíduo desviem sua atenção dos sintomas da crise e se distraia com as sensações provocadas pelas baixas temperaturas do gelo na boca. A tática também poderá funcionar com o cubo de gelo nas mãos e o intuito é que o paciente preste atenção nas sensações do gelo derretendo na palma da mão.