Tontura, zumbido no ouvido e desequilíbrio podem ser alertas de doenças mais sérias
Além disso, esses sintomas podem também desencadear depressão e ansiedade; Entenda o motivo
Além disso, esses sintomas podem também desencadear depressão e ansiedade; Entenda o motivo
Tontura, desequilíbrio e zumbidos no ouvido são sintomas que atingem 30% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além de serem desagradavéis, essas manifestações podem ser indícios de doenças mais sérias e é preciso tomar cuidado. Suas causas são as mais diversas. Dentre elas, estão as doenças próprias do labirinto, enfermidades do sistema nervoso central, problemas metabólicos, efeitos colaterais de medicações, entre outras.
Quando é hora de ir ao médico?
Muitas pessoas convivem com essas tonturas diariamente e não se questionam sobre a necessidade de uma ida ao médico. E é aí que está um “erro”! Segundo Dr Thiago Zago, otorrinolaringologista, o momento certo para buscar auxílio médico é quando as tonturas se tornam frequentes e impactam a vida do paciente.
“Devido ao grande número de patologias que podem causar a tontura, seu diagnóstico não é tão simples. O especialista analisa os sintomas, pede exame físico e complementares específicos ao caso do paciente”, detalha o otorrinolaringologista.
O médico ainda explica que, em diversos casos, a tontura pode vir acompanhada de zumbido e que isso pode indicar que seja uma doença própria do labirinto, como a síndrome de Meniére [Distúrbio no ouvido interno que causa episódios de vertigem], por exemplo.
Essa doença é uma patologia crônica que causa aumento na pressão dos líquidos internos do ouvido interno e pode ser uma das causas da “labirintite”, termo popular e genérico que é usado para definir uma série de doenças manifestadas com tontura e zumbido.
Além da tontura e do zumbido
Esses sintomas, por menores que pareçam, afetam muito a vida social dos pacientes — principalmente, porque faz com que eles se sintam desconfortáveis em muitos ambientes e em diversas situações — e podem acabar desencadeando outras doenças, como a depressão e a ansiedade, “além de diminuição do sono e perda na capacidade de concentração”, complementa o médico.
O tratamento evoluiu muito nos últimos anos, e pode envolver, entre outros, medicação, terapia cognitivo comportamental, acupuntura e estimulação transmagnética do nervo auditivo.
Sobre o médico
Com apenas 30 anos de idade, o Dr. Thiago Zago já acumula um vasto currículo. Em 2013 se formou em medicina pela Unicamp e em 2017 terminou sua especialização em otorrinolaringologia e cirurgia de cabeça e pescoço, também pela Universidade Estadual de Campinas. Possui diversas publicações científicas em revistas conceituadas internacionalmente e acumulou prêmios ao longo de sua trajetória.
Esteve em três países para estudar e conhecer novas técnicas em sua área. Durante os anos de 2016 e 2017 estudou em Harvard, nos Estados Unidos, para se especializar em cirurgia endoscópica de ouvido e cirurgia endoscópica de seios da face e tuba auditiva e, na Universidade da Califórnia para se aprimorar em otorrinolaringologia pediátrica. Na França e na Suíça, estudou sobre microcirurgia de ouvido e Implante coclear e cirurgia endoscópica de ouvido e base de crânio, respectivamente.
Dr. Thiago tem sua clínica em Mogi Guaçu no estado de São Paulo, mas também é um grande entusiasta da telemedicina e realiza orientações e avaliações à distância para pacientes no país todo.