Você sabia? Cobertores mais pesados podem te ajudar a dormir melhor

A Universidade Flinders chegou à conclusão de que os objetos são eficazes para melhorar o sono, reduzir o uso de medicamentos e até melhorar o humor; entenda

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Cobertores mais pesados são eficazes para melhorar o sono, reduzir o uso de medicamentos e até melhorar o humor – Canva/Susannah Townsend de baseimage

Você é do tipo de pessoa que não consegue dormir sem um cobertor para relaxar bem? Se sim, agora, seu hábito tem uma explicação. Segundo a Universidade Flinders, dormir com cobertores mais pesados ajuda a ter uma noite de sono melhor. Entenda:

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Cobertores mais pesados melhoram qualidade do sono

De acordo com especialistas, dormir bem é tão essencial para a saúde, que o contrário pode acarretar em problemas de saúde ou agravamento de condições crônicas, como as doenças cardíacas, derrame e problemas de saúde mental. Sendo assim, os estudos sobre o tema estão sendo aprofundados cada vez mais. E a terapeuta ocupacional e pesquisadora, Suzanne Dawson, chegou à conclusão de que cobertores mais pesados são eficazes para melhorar o sono, reduzir o uso de medicamentos e até melhorar o humor.

Outra pesquisa apontou que a produção de melatonina, o hormônio do sono profundo e reparador, aumenta quando há a presença de um cobertor. Isso porque o objeto ajuda a colocar o sistema nervoso em modo de descanso, reduzindo a ansiedade e desacelerando os batimentos cardíacos e a respiração. Tudo acontece ainda porque as mantas ativam o nervo vago e o sistema nervoso parassimpático, cortando a produção de cortisol e aumentando a secreção de serotonina.

O estudo

Para chegar à esta conclusão, os autores analisaram 18 estudos que abordavam o uso de cobertores pesados e a maioria dos resultados apontavam para a eficiência nos adultos. “Cobertores pesados ​​parecem oferecer uma intervenção tangível e sem medicamentos para melhorar a qualidade do sono. Adultos que usaram os cobertores relataram melhor sono, uso reduzido de medicamentos para dormir e até mesmo melhorias no humor e no controle da dor”, afirmou Dawson.

As crianças, por sua vez, foram parcialmente beneficiadas, já que as que têm TDAH ou Transtorno do Espectro Autista foram as que mais deram resultados. Ademais, outras tiveram melhora no seu dia a dia, ficaram mais relaxadas, mais focadas e menos ansiosas, segundo o relato dos pais.

O impacto também chegou aos serviços públicos de saúde mental da Austrália, que passaram a utilizar a técnica. A terapia ocupacional também aderiu como uma tecnologia assistiva. E, a partir de agora, o próximo passo é desenvolver diretrizes clínicas claras para o uso dos cobertores, como apontam os autores da Universidade Flinders.

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