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Apego emocional: quanto maior, mais dolorido será
Apego emocional: quanto maior, mais dolorido será – Freepik

Cristiana, uma mulher solteira de 42 anos. Com um filho de 20 anos, se apaixonou por Rafael. Ele, 10 anos mais jovem que ela, não queria nada sério. Tiveram um relacionamento intenso, mas não assumido.

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Em um dado momento, Rafael teve que mudar de cidade. Foi para o outro lado do país, então eles ficaram separados por mais de 2.000 km de distância.

Desde o início do envolvimento, Cristiana fazia mais do que ele pelo relacionamento. Mas ela não se dava conta de que fazia isto. Muitos amigos tentaram alertar, no entanto, ela estava apegada e não enxergava nada, só tinha olhos e ouvidos para o Rafael.

Ela não sabia dizer, mais em uma tarde de domingo após o almoço, ele mandou uma mensagem para ela dizendo que precisava de dinheiro para almoçar. De acordo com ele, não tinha arrumado trabalho e precisava do apoio de Cristiana. Ela, movida pelo apego e paixão, passou R$2.000,00 para ele.

Afinal, o amava e queria agradar de qualquer forma. Mas, desde aquele dia, ele pedia cada vez mais dinheiro. E ela não conseguia dizer não. Sempre que ele pedia, ela transferia. Ela tinha uma reserva que tinha poupado durante anos, e o dinheiro foi sumindo, até que desapareceu de vez.

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Sem saber o que fazer, ela pediu um empréstimo, pois o Rafael sempre pedia mais e mais. Certo dia, ela olhando as redes sociais dele, o viu com outra mulher. Na descrição, ele dizia que ela era o amor da vida dele e que iriam ficar noivos.

Imediatamente, ela entrou em contato com ele, pois estava chocada. Não compreendia como ele pôde fazer isto com ela. Afinal, ela o amava, e estava atolada em várias dívidas por conta dele.

Quando ela ligou, ouviu do outro lado risadas e de forma grosseira ele terminou a relação. Acabou o fiapo de dignidade que Cristiana ainda tinha.

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Mesmo com tudo aquilo, ela implorou que ele ficasse com ela, mas ele desligou o telefone na cara de Cristiana, que ficou chorando e falando sozinha sem saber o que fazer do outro lado da linha.

Quanto maior o apego, maior a dor

Esta história acima se assemelha muito com uma série na Netflix sobre o Golpista do Tinder. Se você ainda não assistiu, sugiro fortemente que assista.

Muitas vezes, uma pessoa tem um alto nível de apego, pois tem carência emocional. Ouso dizer que a maioria da população, infelizmente, se encontra assim hoje.

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Com evitar que este tipo de coisa aconteça?

A primeira coisa a ser feita é identificar quais são os gaps emocionais, e, na sequência, limpar, liberar e praticar o amor-próprio. Embora possa parecer complexo, eu afirmo que não é.

O apego pode ser muito destrutivo. Cristiana não sabia o que fazer. Ficou três semanas muito doente. Após este período, ela recebeu um e-mail de Rafael, dizendo precisar de dinheiro. O que ela fez? Ficou muito feliz por ele ter enviado um email e transferiu para a conta dele R$1.000,00.

O que faz uma pessoa agir assim?

Falta de nutrição emocional, medo do abandono, carência e apego. A única forma de uma pessoa se blindar é aprender como se tratar melhor, equilibrar as emoções e priorizar o seu bem-estar físico, emocional e mental.
Quanto mais fragilizada emocionalmente é uma pessoa, mais suscetível estará. Então, como seria aprender a se colocar em primeiro lugar?

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Cuide-se com amor! Grande abraço!

Adriana Mantana.