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Pensamentos negativos realmente influenciam nossa saúde? Terapias alternativas atuam bloqueando pensamentos ”tóxicos”

Na coluna desta semana, Jamar Tejada comenta sobre a influência dos problemas psíquicos e a saúde física e si, e suas múltiplas resoluções

Pensamentos negativos realmente influenciam nossa saúde? Terapias alternativas atuam bloqueando pensamentos ”tóxicos” – Freepik

Obesidade, diabetes, câncer, cardiopatias e depressão são tristes e pesadas palavras que ouvimos com frequência no cotidiano de quem trabalha na área da saúde. É sabido que um desequilíbrio orgânico causado por viroses, bactérias, má alimentação, toxinas, além de fatores genéticos, influenciam diretamente nesses desiquilíbrios. Mas se estamos “para baixo”, a resposta negativa para as doenças vem a galope, ou seja, quanto mais desequilibrados emocionalmente, mais expostos a enfermidades.

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O grande problema é que nos permitimos abater! No dicionário, a palavra “abater” tem como significado “fazer cair; fazer descer, abaixar; causar morte violenta; enviar um veículo ou uma embarcação para destruição; humilhar, diminuir; causar ou sofrer infelicidade; fazer diminuir o mérito; afundar-se, enterrar-se em partes; ter efeitos negativos ou nocivos sobre algo ou alguém.” Abater-se é sinônimo de destruição, somos kamikazes ambulantes, responsáveis por esse veículo que chamamos de corpo.

“Quando nossa boca cala, nosso corpo fala”

Segundo a medicina oriental, quando nossa boca cala, nosso corpo fala. O corpo engorda quando a satisfação seca, a garganta inflama quando não se consegue colocar para fora o grito, o estômago queima quando a raiva intoxica, o diabetes invade quando o coração salga, a dor de cabeça bate quando as dúvidas martelam, a coriza escorre quando os olhos não choram, a alergia aparece quando o perfeccionismo exagera, o peito aperta quando o orgulho escraviza, a pressão sobe quando o medo domina, as neuroses paralisam quando a criança interna foge, a febre queima quando o corpo chama por socorro e por fim o coração para quando não há mais sentido na vida.

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O tratamento inicia primeiramente com o policiamento de nossos pensamentos e ações. Tudo o que a mente não suporta, ela “joga” para o corpo resolver. Muitas vezes perdemos no jogo pelo controle de nossos pensamentos, ultrapassamos nosso limite e acabamos por gerar um dos transtornos emocionais mais comuns diagnosticados atualmente: a depressão.

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A depressão é a baixa de nossa energia vital, ou seja, não há mínimo interesse pelo mundo externo, havendo um sentimento forte de tristeza que dura longos períodos, prejudicando a vida social, afetiva e, obviamente, afetando seu estado físico, já que leva a queda do sistema imunológico, predispondo a quadros infecciosos e a doenças auto imunes, como as reumáticas e doenças endócrinas, e até mesmo o temido câncer. Ousaria dizer que a depressão pode ser a porta de acesso direto às demais doenças.

Como o cérebro ajuda a controlar os pensamentos “tóxicos”?

A natureza foi sábia em sua criação, nascemos com habilidade de afastar pensamentos negativos, como o ato de impedir alguma ação física impulsiva. Da mesma forma que existem mecanismos no nosso cérebro que impedem que certos reflexos ocorram quando podem ser perigosos, há um mecanismo mental para impedir pensamentos “tóxicos”. Uma das regiões que os cientistas já sabem que desempenha um importante papel no controle tanto das ações quanto dos pensamentos é o córtex pré-frontal. Ele atua como um regulador mestre das outras partes do cérebro – o córtex motor, no caso das ações, e o hipocampo, no caso das memórias.

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Estudos apontam que o neurotransmissor (substância que regula a passagem de uma mensagem entre os nervos do cérebro) responsável por suprimir os pensamentos indesejados é conhecido como GABA. Quando liberado por um nervo cerebral, ele impede que a mensagem se propague aos demais, “cortando” o pensamento. A concentração deste neurotransmissor no nosso hipocampo é o que determina sua habilidade de suprimir essas mensagens e impedir que elas fiquem voltando à mente. 

Mas nossa vida não é modulada por GABA. Se assim fosse, bastaria ingeri-lo para que todos os problemas se dissolvessem. É sabido que nossas atitudes modulam nosso equilíbrio. Na busca por soluções práticas, para muitos, uma farmácia virou extensão de suas casas. Tratar os problemas com um medicamento é muito mais fácil do que se repensar em posturas diante da vida ou mesmo buscar tratamentos alternativos. Medicamentos alopáticos podem responder rapidamente a transtornos emocionais, mas essa velocidade rápida demais exige controle total do nosso veículo, um motorista inexperiente pode sofrer graves acidentes.

Tratamentos alternativos

Embora atualmente as terapias alternativas como acupuntura, shiatsu, aromaterapia, musicoterapia, ioga, reiki, watsu, geoterapia, geobiologia e quiropraxia pareçam ser bem comuns, pequena parcela da população as utiliza para tratamento dos males emocionais. A homeopatia, especialidade médica reconhecida no Brasil desde 1980, é um sistema medicinal alternativo que contempla a totalidade do ser humano em detrimento de doenças isoladas e atua por estímulos energéticos desencadeados pelos medicamentos homeopáticos com o intuito de reequilibrar a energia vital dos pacientes. Se há a necessidade de um medicamento para um tratamento, a homeopatia deveria ser o tratamento primário na busca pela cura.

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Entre as inúmeras vantagens do tratamento homeopático, o fato de proporcionar cura rápida, suave e duradoura é uma das principais, contrária a ideia que a grande maioria acredita que a homeopatia é um tratamento lento e paliativo. Além disso, a homeopatia não causa intoxicação medicamentosa, estimula as reações de defesa do organismo, impede ou retarda a manifestação de doenças hereditárias, valorizando a pessoa na totalidade, e não apenas os sintomas da doença. A homeopatia trata o doente e não a doença como a medicina tradicional faz.

Entre as homeopatias mais utilizadas para o tratamento dos transtornos emocionais estão o Aconitum napellus, Argentum Nitricum, Arsenicum álbum, Calcarea carbônica, Gelsemium, Ignatia amara, Kali Phosphoricum, Lycopodium, Natrum muriaticum, Fósforo, Pulsatilla e Silicea. Poderia citar como cada uma atua, mas como cada caso é um caso único e embora seja um tratamento natural, se indicado erroneamente pode ocasionar efeitos colaterais, o indivíduo pode acabar desenvolvendo as características únicas da homeopatia em questão.

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O equilíbrio da mente é o ponto de partida para o equilíbrio do corpo, como disse Buda: “Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.” 


Todas as quartas-feiras temos conteúdos exclusivos sobre métodos naturais para cuidarmos da saúde e do corpo… Daquele jeito que nós amamos!

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– O Link abaixo disponibiliza a o texto da “Resolução 1.938” na íntegra e está disponível no site do “Conselho Federal de Medicina”. 

http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2010/1938_2010.htm