Após vídeo polêmico, Sérgio Hondjakoff inicia tratamento contra drogas
O ator Sérgio Hondjakoff, que recebeu a ajuda de famosos, como Bruno Gagliasso, passará por um novo tratamento contra a dependência química

O ator Sérgio Hondjakoff, que recebeu a ajuda de famosos, como Bruno Gagliasso, passará por um novo tratamento contra a dependência química
O ator e cantor Sérgio Hondjakoff, de 37 anos, iniciará um novo tratamento contra a dependência química. Conhecido por interpretar o personagem Cabeção, apelido de Artur Malta, em seis temporadas da novela Malhação, da TV Globo, o artista já havia assumido seu vício em drogas publicamente.
Há poucos dias, Sérgio publicou um vídeo em suas redes sociais, nitidamente alterado pelas substâncias químicas, em que ameaçava matar o próprio pai, que aparece no registro sem mostrar o rosto. Atualmente, seu Instagram é privado.
Por sorte, Hondjakoff recebeu a ajuda de amigos, como Bruno Gagliasso, Kayky Brito e Rafael Ilha. Em suas redes sociais, Bruno mandou um recado para o colega de profissão, dizendo: “É difícil, mas não é impossível. Ninguém vai largar a sua mão, não. Não largue a nossa mão”.
Sérgio resolveu acolher o conselho do amigo e acatar a ajuda. Conforme a reportagem do jornalista Cadu Safner para a coluna de Leo Dias ao site Metrópoles, o famoso começará o tratamento com o terapeuta e também ex-dependente químico Sandro Barros.
Na matéria, podemos ler a aspa de Barros: “Ele me recebeu bem porque fui indicado. Conheço o Kayky Brito tem mais de 20 anos, sou amigo do Bruno e também teve o Rafael Ilha. O Sérgio estava disposto a conversar. Foram essas três pessoas que fizeram com que ele me atendesse”.
“O meu consultório é o cotidiano. O trabalho de acompanhante terapêutio não dá para ser feito on-line. O que eu faço é levar para passear, fazer um esporte, mas cada caso é um caso. Quando a gente fala de comportamento humano, é um cronograma diferente para cada um. Tem paciente que quer correr na praia, tem aquele que quer andar de skate, jogar futevôlei.”, continuou.
“E será assim com Serginho. Vou descobrir o que ele gosta de fazer, criar um cronograma que ele goste de praticar, mas sobretudo, eu preciso trabalhar o três pilares: alimentação, sono e atividade física. Quem está nas drogas não come direito, não dorme direito e não faz esporte. O sono tem função reparadora, alimentação também, precisa comer no horário e fazer atividade física”, disse.
O Ministério da Saúde explica o seguinte caminho para o tratamento de casos de dependência química pelo SUS:
“A Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada para o cuidado e desempenha papel fundamental na abordagem dos transtornos por uso de substâncias (TUS). Além da capilaridade, já que a APS está presente em todos os municípios brasileiros, é o nível de atenção que conhece a população, o território e os determinantes sociais que interferem nas mudanças comportamentais, dispondo, assim, de melhores condições para apoiar o cuidado na cessação do uso da substância. Diferentes níveis de complexidade compõem o cuidado e a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), podendo ser necessário o encaminhamento para a atenção especializada. Preferencialmente, o paciente será direcionado para um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD). Se estabelecimentos desse tipo não estiverem disponíveis, ele deverá ser referenciado para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), que trata outros transtornos mentais além da dependência química, ou CAPS IJ (voltado para adolescentes) – a depender da idade”.