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Papa diminui altos salários do clérigo no Vaticano para salvar empregos em meio a crise da covid-19

O Papa Francisco autorizou a diminuição de 10% dos salários no Vaticano depois da queda do turismo no local

Papa Francisco diminui salários e congela aumentos no Vaticano – Pixabay

A pandemia do novo coronavírus afetou a renda de países em todo o mundo, inclusive do Vaticano. Para evitar demissões e salvar centenas de empregos, o Papa Francisco autorizou o corte de 10% do salário do clérigo que trabalha na cidade-estado símbolo do cristianismo no mundo. 

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O líder religioso assinou um decreto nesta quarta-feira, 24, que entra em vigor no dia primeiro de abril autorizando a diminuição dos salários, exceto de funcionários de níveis inferiores para evitar que o Vaticano os demita.

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Especula-se que os cardeais do Vaticano recebam salários entre 4 a 5 mil euros por mês, o equivalente a R$ 33.034,41 de acordo com a cotação atual, além disso eles têm moradias luxuosas dentro do Vaticano. O clérigo também terá aumentos de salários suspensos até março de 2023, segundo informações da agência Reuters.

Assim como a maioria dos países, o Vaticano também teve sua renda afetada devido à crise do novo coronavírus. A cidade-estado europeia está localizada ao lado de Roma, na Itália, epicentro da pandemia no início do ano passado.

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Parte da renda do local é obtida por conta do turismo ao país religioso, por conta das medidas de contenção a pandemia, museus e outras fontes de renda tiveram que fechar as portas, resultando em um déficit de milhões de euros.