Síndrome de Burnout: médico aponta os principais sintomas e como evitar que ela comprometa a qualidade de vida
O médico Paulo Lessa fez recomendações para evitar que o estresse do trabalho tome conta da saúde física e mental
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Com a chegada da pandemia e a preocupação excessiva provocada pela situação atual, a Síndrome de Burnout parece ter se tornado um fenômeno em massa e seu crescimento foi explosivo nos últimos meses.
Embora muitos profissionais tenham adotado o home office e estejam desempenhando seu trabalho dentro de casa, as tarefas parecem ter aumentado devido à dificuldade que algumas pessoas têm de organizar a vida pessoal e profissional no mesmo ambiente.
A Síndrome de Burnout, também conhecida como a Síndrome do Esgotamento Profissional, é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastantes, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.
Segundo o Dr. Paulo Lessa, médico e proprietário do Instituto Lessa, a principal causa dessa doença é o excesso de trabalho e suas consequências podem ser desastrosas para a saúde física e mental.
“Ela pode resultar em estado de depressão profunda, e por isso, é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas”, destacou.
Para o médico, esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.
O Dr. Paulo separou os principais sinais e sintomas que podem indicar a Síndrome de Burnout:
- Cansaço excessivo, físico e mental;
- Alterações no apetite;
- Insônia;
- Dificuldades de concentração;
- Alterações repentinas de humor;
- Fadiga;
- Dores musculares;
- Problemas gastrointestinais;
- Alteração nos batimentos cardíacos.
Muitas pessoas não buscam ajuda médica por não saberem ou não conseguirem identificar todos os sintomas. “Por muitas vezes, acabam negligenciando a situação sem saber que algo mais sério pode estar acontecendo”, esclareceu o médico.
Ele orientou que a atividade física regular e os exercícios de relaxamento devem ser rotineiros, para aliviar o estresse e controlar os sintomas da doença.
O Dr. também recomendou que, para evitar este esgotamento, é importante que o paciente “faça atividades que fujam da rotina diária, como passear, sair para jantar ou ir ao cinema. Evite o contato com pessoas “negativas”, especialmente, aquelas que reclamam do trabalho ou dos outros”.
“Evite consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou outras drogas, porque só vai piorar a confusão mental. Outra conduta recomendada para prevenir a Síndrome de Burnout é descansar adequadamente, com boa noite de sono (pelo menos 8h diárias)”, finalizou o Dr. Paulo.
