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Tudo na vida é aprendizado! Psiquiatra extrai 3 lições para tirarmos dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020

Nas Olímpiadas da superação, depois de adiamento, pandemia e muita pressão psicológica, o mundo tem tirado diferentes lições com o comportamento dos atletas durante os jogos.

A psiquiatra Maria Francisca Mauro pontuou três lições que podemos tirar do comportamento do atleta nos jogos e levar para a nossa vida – Getty Images/ Adam Pretty

Simone Biles, por exemplo, desistiu de competir na final individual e por equipes, para não prejudicar o desempenho das companheiras, por conta de problemas psicológicos. Já a brasileira Flávia Saraiva, também da ginástica olímpica, teve o mesmo pensamento coletivo ao desistir da final por equipe após se machucar. Em entrevista ela comentou sobre a dificuldade em tomar essa decisão.

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Já a fadinha do skate, Rayssa Leal, mostrou toda a superação e serviu de inspiração para muitas meninas mostrando a importância do esporte após ser a atleta mais nova a receber uma medalha de prata pelo Brasil.

Com tantos exemplos, a psiquiatra Maria Francisca Mauro pontuou três lições que podemos tirar do comportamento do atleta nos jogos e levar para a nossa vida. Confira a seguir:

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Trabalho em equipe é preciso

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Nos esportes coletivos, por mais que alguns tenham destaques diferenciados, ou mesmo posições que acabem sendo mais evidenciadas pelo grande público, sem dúvida o pensamento coletivo deve prevalecer.

Nestes cenários, não adianta querer fazer gol sozinho, ou mesmo brilhar sem olhar o todo, pois pode funcionar naquele instante, mas não proporcionará o resultado final para o grupo.

Ao se dedicar a um esporte de equipe, sempre haverá o esforço individual que produzirá uma soma de todos os esforços. Este elemento de cooperação, de necessidade de parceria, se fortalece através dos treinamentos e suporte psicológico.

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O psicológico, não só no esporte, mas em qualquer área, pode ser abalado, gerando frustração quando se rompe uma expectativa. Entretanto, a dimensão que toma internamente dependerá de como esta equipe encaminha suas dinâmicas.

Assim como na vida, ninguém chega ao topo sem esforço, dedicação e trabalho em equipe.

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Perder também é ganhar

Ninguém gosta de perder. Ao longo de uma trajetória de alto desempenho e dedicação exclusiva, como é o caso destes atletas, o lugar de reconhecimento já é dado no processo seletivo para os que conseguem chegar lá.

Não é fácil se classificar para uma Olimpíada, com certeza os que chegam lá testaram todos os seus limites para atingirem suas marcas.

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A mente deste grupo já está preparada para dar o melhor, quanto a superação, ao controle do desconforto físico, da tolerância e perseverança.

Ser favorito, em qualquer cenário competitivo não nos dá a vitória. O sabor da conquista é aquele que cruza o limite do que conseguiu e o torna especial perante tantos como você, mas o lança na categoria do destaque. Não adianta questionar ou confrontar, precisará ser humilde. Também, cultivar o espírito esportivo é ter este discernimento.

É claro que todos buscam a vitória, mas vale destacar que no jogo, como na vida, o importante é competir, superar seus limites. Ganha muito quem perde e sabe se reinventar para o aprimoramento e crescimento pessoal.

Planejar para chegar lá

Você pode ser a pessoa mais dedicada, mas se não houver um planejamento claro – e possível – para aonde você quer chegar, será muito difícil à conquista.

Pode parecer rápida para nós, mas para ter chegado a um lugar de tanto privilégio, a skatista Rayssa Leal, por exemplo, precisou controlar sua imaturidade da pouca idade para ser uma atleta medalhista.

As consequências emocionais não serão decorrentes daquela medalha, mas de como esta jovem teve ao longo da vida seu desenvolvimento emocional e como a sua família conduzirá a sua carreira.  Houve também um suporte psicológico com especialistas da área esportiva, o que acontece com esses atletas de alta performance.