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Zoológico chinês tinge cachorros para parecerem pandas e gera críticas
Chow-chows são pintados para parecerem pandas em zoológico na China – Reprodução/redes sociais

Cachorros ou pandas? Os chineses são reconhecidos por suas grandes invenções, mas, desta vez, eles passaram dos limites… Um zoológico localizado na província de Jiangsu, a oeste de Xangai, está sendo criticado por pintar dois cachorros da raça chow-chow, originalmente marrons, com as cores e padrões de pelagem dos pandas, animais nativos da China.

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Atração inusitada: chow-chows são pintados para parecerem pandas

Conforme noticiado pelo jornal chinês Global Times, o zoológico de Jiangsu batizou a mais nova atração de “Xiong Mao Quan”, o que podemos traduzir do chinês para o português como “cachorros-panda que impressionam”.

Os cachorros da raça chow-chow foram escolhidos para a exibição por conta de sua pelagem e rosto redondo, similar ao do panda. A título de curiosidade, devido uma condição genética de acúmulo de melanina, os pets dessa raça também apresentam a língua azulada ou arroxeada.

Chow-chows têm pelagem tingida para parecerem com pandas em zoológico na China
Chow-chows têm pelagem tingida para parecerem com pandas em zoológico na China – Reprodução

As imagens dos dois chow-chows caracterizados de pandas foram compartilhadas por usuários do aplicativo Douyin, uma plataforma de vídeos que se assemelha ao TikTok, e geraram conflitos. O que os internautas alegam é que os animais precisaram recebem uma enorme quantidade de tinta para que a transformação fosse possível.

Cachorros-panda: fraude ou proposital?

Muitos também disseram que a exibição dos cachorros também se trataria de uma fraude. “É apenas uma nova atração que oferecemos aos nossos visitantes. Não estamos cobrando ingresso extra. A descrição deixa claro que se trata de cães da raça chow-chow, portanto não estamos enganando nenhum visitante”, contrariou uma funcionária do zoológico.

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Vale lembrar que os pandas-gigantes deixaram a lista de animais ameaçados de extinção em 2021. A partir de então, foram classificados como “vulneráveis” pela União Internacional para a Conservação da Natureza. A Associação de Conservação e Vida Selvagem da China é a grande responsável pela pesquisa, reprodução e conservação da espécie.