Quem foi o amor do Papa Francisco antes de se dedicar à Igreja?
Antes de se dedicar completamente à vida religiosa, Francisco teve um episódio significativo em sua juventude que quase o levou a um destino diferente

Antes de se dedicar completamente à vida religiosa, Francisco teve um episódio significativo em sua juventude que quase o levou a um destino diferente
O Papa Francisco, que faleceu recentemente aos 88 anos, viveu um amor de adolescência que poderia ter alterado os rumos de sua vida religiosa. Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, apaixonou-se, aos 12 anos, por uma jovem chamada Amalia Damonte, que na época, era sua vizinha na Argentina.
Eles viviam na rua Membrillar, no bairro de Flores, e só quatro casas separavam Amalia de Bergoglio. Ele viveu no mesmo imóvel até completar 20 anos, quando se mudou.
“Ele era alto, maduro, um jovem maravilhoso. Brincávamos nas calçadas ou nos parques locais, dançávamos… era uma coisa muito bonita. Éramos muito humildes, amávamos os pobres… Nesse sentido, éramos almas gêmeas”, disse Amalia à imprensa argentina logo após ele ser nomeado pontífice.
Eles costumavam brincar na rua. Segundo testemunhas, os dois tinham valores semelhantes e estavam sempre pensando nos mais necessitados.
Em uma carta, ele teria pedido a jovem em casamento. Além disso, deixou uma mensagem emblemática, que acabou se realizando: “Se eu não me casar com você, serei padre”. Posteriormente, os pais da jovem proibiram que ela recebesse mais cartas do rapaz que se tornaria a principal autoridade da Igreja Católica.
Apesar da separação, eles mantiveram contato, como amigos, por meio de correspondências durante vários anos. Enquanto Francisco seguiu sua vocação religiosa, Amalia permaneceu na Argentina, onde vive até hoje, como aposentada.