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“Com Jesus, se aprende a ver o outro e sentir compaixão”, diz Papa Francisco

“Seguir Jesus ensina-nos a ter compaixão: estar atentos aos outros, especialmente aos que sofrem, aos que mais precisam”, confira a reflexão de Papa Francisco

"Com Jesus, se aprende a ver o outro e sentir compaixão", diz Papa Francisco
“Com Jesus, se aprende a ver o outro e sentir compaixão”, diz Papa Francisco – Reprodução/Instagram/Vatican News

“O Evangelho nos educa a ver: orienta cada um de nós a compreender corretamente a realidade, superando preconceitos e dogmatismos dia após dia. E depois seguir Jesus ensina-nos a ter compaixão: estar atentos aos outros, especialmente aos que sofrem, aos que mais precisam. E intervir como o samaritano, não seguir em frente, mas parar”, refletiu Papa Francisco, em sua homília do último final de semana.

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O religioso deixou claro que as pessoas precisam ajudar os próximos. Mas, quem são os próximos? São todos aqueles que passam por nós, independente de fazerem parte do nosso ciclo social ou não. As informações foram divulgadas pelo site Vatican News.

“Tantas vezes quando me encontro com algum cristão ou cristã, que vem falar de coisas espirituais, eu pergunto se dão esmola. “Sim!”, me dizem. Diga-me: Tu tocas a mão da pessoa para a qual dás a moeda? “Não, não, a coloco ali”. E tu olhas nos olhos dessa pessoa? “Não, não me vem em mente”. Se tu dás a esmola sem tocar a realidade, sem olhar nos olhos da pessoa necessitada, aquela esmola é para ti, não para ele. Pense nisso. Eu toco as misérias – também aquela miséria que eu ajudo -, eu olho nos olhos das pessoas que sofrem, das pessoas as quais eu ajudo? Deixo-vos esse pensamento. Ver e ter compaixão!”

Papa Francisco fala sobre jovens

Na manhã dessa segunda-feira, 11 de julho, o pontífice mandou uma mensagem aos participantes da Conferência da Juventude da União Europeia (UE). Nela, ele falou sobre a guerra e disse que caso jovens e mulheres dominassem o mundo, haveria menos conflitos.

“Se o mundo fosse governado pelos jovens, não haveria tantas guerras também porque aqueles têm toda a vida diante de si, não a querem destroçar e desperdiçar, mas vivê-la em plenitude […] Sei que a vossa geração tem boas cartas para jogar: são jovens atentos, menos ideológicos, habituados a estudar em outros países europeus, abertos a experiências de voluntariado, sensíveis às questões ambientais. Por isso, sinto que há esperança”.

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Ele finalizou a mensagem pedindo para que os jovens façam barulho e opinem sobre o mundo e as coisas que acontecem nele. Além disso, aconselhou que eles sejam empreendedores, criativos e críticos.