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Oscar Quiroga – Claus Lehmann
Urano foi avistado pela primeira vez em 26 de abril de 1781, pelo astrônomo alemão William Herschel, o que quebrou o paradigma de que nosso sistema solar seria composto apenas de sete planetas. Urano – associado a revoluções libertadoras, à independência e à força de ideias inovadoras – surge aos olhos da astronomia concomitantemente com a Revolução Francesa, que impulsionaria a democracia mundo afora.
Já a descoberta de Netuno, agrado por Galle e Le Verrier no segundo semestre de 1846 – e relacionado, astrologicamente, aos mistérios da vida e ao misticismo (ou seja, a tudo que é de difícil interpretação) –, coincide com o advento da Revolução Positivista, que tenta contrariar a visão romântica e impor uma atitude racional e científica para a compreensão da vida. O resultado foi a criação de uma outra mística, a de uma fé inabalável na ciência, à qual se rende culto e veneração.
Plutão, por sua vez, foi desvendado por Tombaugh nos primeiros meses de 1930, pouco antes de se divulgar a existência do nêutron (em 1932), que levou rapidamente
nossa humanidade a fabricar as bombas atômicas e ao uso da energia nuclear. (Detalhe: na astrologia, Plutão já era associado ao poder subterrâneo, ou seja, ao poder invisível a olho nu.)
Curiosamente, se vê, portanto, que, embora sem declarações científicas prévias, a astrologia já atribuía aos planetas significados que a História, de alguma forma, foi confirmando. Foi assim e continua sendo.
Na atualidade, por exemplo, bons astrólogos começam a se valer do planeta Vulcano, corpo ainda não confirmado pela astronomia (por muitos até mesmo desaprovado), mas que parece existir entre a órbita de Mercúrio e o Sol – há, inclusive, quem arrisque dizer que a órbita de Vulcano se encontra dentro do próprio Sol.
Esse planeta é associado a um poder inerente à humanidade, embora pouco explorado, que forja armas imbatíveis para quem se atreve a deixar de lado a condição de vítima e se ergue sobre os próprios pés para construir seu destino. Vulcano, como mencionei na edição passada da revista BONS FLUIDOS, na matéria sobre as previsões do ano, provê uma energia que brota em nós não só como força de vontade mas como, acima de tudo, boa vontade.
Em 2017, mais do que nunca, quem ousar depender menos das situações e fazer as próprias oportunidades terá a força desse misterioso planeta a seu favor, trazendo das entranhas profundas do ser um poder inabalável. Em linguagem popular, é esse corpo celeste que ajudará você a fazer uma gostosa limonada com os limões que se apresentarem.
Você não é apenas reflexo puro das circunstâncias, você é o que faz com tudo isso que lhe acontece.

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