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Até os monges são imperfeitos

Há momentos em que precisamos questionar nossas escolhas e pontos de vista. Destacamos quatro histórias que estimulam esse exercício

Muitas vezes deixamos de ver a realidade como ela é – Shutterstock

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No livro A
Sabedoria da transformação – Reflexões e experiências
(ed. Planeta), Monja Coen
conta histórias antigas e contemporâneas que podem nos ajudar a pensar sobre
nossa forma de agir. Em uma de suas crônicas, trata do mito das aparências,
sempre prestes à nos enganar. Conta ela: “No século passado, houve um mestre
zen bem interessante no Mosteiro-Sede de Sojiji. Certa feita, enquanto ele
limpava o jardim, um monge elegante chegou perguntando onde poderia encontrar o
abade. O mestre apenas apontou para a porta principal do mosteiro. Momentos
depois, recebeu o visitante em sua sala, e o monge nem percebeu que o abade era
a mesma pessoa a quem ele havia pedido a informação.

Presos às
aparências superficiais, muitas vezes deixamos de ver a realidade assim como é.

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Destacamos ainda outros três livros que vão muito além das aparências:

Múltipla
Escolha, Lya Luft, Record

Nesta coletânea de ensaios, a escritora convida
os leitores a refletirem sobre a aventura de existir na atualidade. Com
coragem e lucidez, refuta o que chama de “mitos modernos”, em suma,
a cruel obrigatoriedade de correspondermos a expectativas e padrões de
felicidade impostos de fora para dentro.

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A
Tristeza Perdida – Como a Psiquiatria Transformou a Depressão em Moda, Allan
V. Horwitz e Jerome C. Wakefield, Summus Editorial

Nos dias de hoje, sentir-se triste passou a ser
sinônimo de sofrer de depressão, um quadro muito mais grave. Para desfazer
esse equívoco, os autores reconstituem a trajetória dessa doença no século
20, revelam o poder da indústria farmacêutica e, para arrematar, apresentam a
tristeza como propulsora do crescimento pessoal.

O
Feminino e o Sagrado – Mulheres na Jornada do Herói, Beatriz Del Picchia e
Cristina Balieiro, Ágora

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A necessidade de uma vida plena de sen-tido guiou
os passos de 15 mulheres, ou melhor, heroínas dos tempos atuais, segundo as
autoras, especialistas em mitologia. Aqui, acompanhamos a busca comum de uma
identidade atrelada ao florescimento da espiritualidade, apesar dos percalços
encontrados no caminho.