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Brasileiro que venceu câncer 5 vezes e teve perna amputada chega à base do Everest – Reprodução / Arquivo Pessoal / G1

João Carlos Rodovalho Costa é o nome do brasileiro de 38 anos que ultrapassou barreiras inimagináveis e, ao vencer cinco cânceres e ter sua perna esquerda amputada, teve o prazer de comemorar sua chegada aos pés do Monte Everest, montanha de maior altitude do planeta Terra, após uma caminhada de 50 km de subida.

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Brasileiro que venceu câncer 5 vezes e teve perna amputada chega à base do Everest

O goiano, também conhecido como João Saci, foi diagnosticado há cerca de 20 anos com um câncer no joelho que levou à amputação de sua perna esquerda. O atleta e palestrante também teve parte de seu pulmão retirado durante tratamento de um segundo câncer. Ao todo, foram cinco ao longo da vida. João está em remissão desde dezembro 2016.

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Tamanha conquista necessita de uma grande preparação. João levou dois anos se dedicando ao objetivo final — chegar à base do Everest. A princípio, começou a planejar a viagem em 2019, mas teve seus planos adiados em decorrência da pandemia.

“Vi um desafio bacana de se fazer e treinar para isso. Veio a pandemia, que adiou o projeto, mas continuei treinando em casa. Fiz crossfit, musculação, uma fisioterapia de repadronização – específica para esse objetivo”, disse o atleta em entrevista concedida ao portal de notícias G1.

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Sua viagem teve início em 6 de abril, quando embarcou para o Nepal, mas a aventura começou 4 dias depois, ao dar os primeiros passos em direção à base do Monte Everest. “Foram cerca de sete dias caminhando em torno de seis horas por dia, de vilarejo em vilarejo. Chegamos a 3 mil metros de altitude e paramos para aclimatar. Depois continuamos até chegarmos a 5 mil. Nunca tinha estado em locais tão altos. A respiração fica pesada por causa da falta de oxigenação, mas o corpo estava respondendo superbem”, explicou.

João ainda contou sobre o trecho do trajeto dedicado às pessoas que faleceram durante à travessia até a maior montanha do mundo. Nesse momento, o atleta se emocionou e lembrou dos pacientes conhecidos que lutaram contra o câncer, e não estão mais aqui, e seu avô, que faleceu 10 dias antes da viagem.

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“O propósito é muito maior que um feito pessoal. É sobre inspirar pessoas, é sobre ser uma fator de soma na vida de quem você convive. Nós precisamos de bons exemplos, eu preciso de bons exemplos e o mundo precisa cada vez [mais] disso”, declarou João em suas redes sociais.

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