Além dos famosos e milionários, conheça três mulheres inspiradoras que estão na Time
Neste ano, além de Ed Sheeran, Scarlett Johansson, Kristen Bell, Demi Moore e Hozier, também estão Angeline Murimirwa, Gisèle Pelicot e Raquel Willis

Neste ano, além de Ed Sheeran, Scarlett Johansson, Kristen Bell, Demi Moore e Hozier, também estão Angeline Murimirwa, Gisèle Pelicot e Raquel Willis
Normalmente, quando a famosa edição anual da revista ‘Time‘ sai, costumamos ouvir falar, entre as 100 escolhidas, de nomes famosos ou de pessoas ricas que não fazemos ideia de quem sejam. Neste ano, além de Ed Sheeran, Scarlett Johansson, Kristen Bell, Demi Moore e Hozier, também estão Angeline Murimirwa, Gisèle Pelicot e Raquel Willis. E, provavelmente, você não as conhece, mas, para início de conversa, basta saber que são três mulheres inspiradoras. Veja mais detalhes:
Nos anos de 1990, Angeline Murimirwa era uma aluna exemplar na zona rural de Zimbábue, porém, os pais não tinham dinheiro para bancar sua educação. Por sorte, na época, a organização Campanha para a Educação Feminina começou a oferecer bolsas de estudo e 100 jovens poderiam ter a chance de conquistá-la. Murimirwa foi uma delas. Apesar do sucesso, ela mal conseguia se sentar para fazer suas refeições, pois ficava preocupada se os amados estariam tendo esta mesma oportunidade.
Com o tempo, a mulher tornou-se CEO daquela mesma instituição que a ajudou e, hoje, ela contribui para a chance de vida de milhões de garotas em Gana, Malawi, Tanzânia, Zâmbia e seu local de origem. Dessa forma, por haver poucas pessoas fazendo o mesmo para tentar mudar o futuro de inúmeras pessoas, a revista ‘Time’ decidiu prestigiá-la.
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O motivo de a francesa Gisèle Pelicot estar no veículo é um pouco mais triste, porém, igualmente revolucionário. Por causa de um assédio realizado por seu ex-marido e dezenas de outros homens, a mulher decidiu não ficar no anonimato e foi ao tribunal para lutar pela justiça. O ato inspirou várias vítimas a fazerem o mesmo. Inclusive, através de sua atitude, conseguiu enfraquecer um processo global da Justiça que acabava fortalecendo o patriarcado e a violência sexual ao redor do mundo. Por isso, há inúmeros tributos em sua homenagem espalhado por vários países.
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Por fim, mas não menos importante, os jornalistas decidiram registrar o feito de uma colega de trabalho. Raquel Willis, além de editora executiva, é ativista e luta pelos direitos das pessoas trans e negras através do seu ofício, já que ela pertence à comunidade. Ademais, ela escreveu um livro de memórias, chamado ‘O Risco que é Florescer’, que mostra uma narrativa vulnerável e pessoal misturada com a história da libertação trans negra, já que ela também teve uma certa contribuição ao organizar a primeira marcha em Washington (EUA), em setembro de 2024.
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