Emilly Nunes viu sua vida mudar depois que suas fotos foram parar nas mãos de um olheiro pouco antes do início da pandemia. A jovem de 21 anos, natural de Belém, no Pará, vendia chips de celular e 5 meses depois, se viu estampada na capa de revistas como a Vogue.
A jovem nasceu em Belém, mas cresceu na ilha de Marajó, onde morou com sua avó. Ela ajudava a família pescando e auxiliava na extração de óleos naturais de andiroba e coco; além de passar o tempo pegando açaí, cupuaçu e manga.
Tudo mudou quando, em janeiro desta ano, Emilly participou de um desfile em um shopping local de Belém. Um olheiro viu as fotos do evento e não hesitou em contatar a jovem para apresenta-la às agências de modelos.
Os agenciadores ficaram atraídos pela beleza da moça, descendente por parte de pai de índios Aruãs. Cinco meses depois, ela foi contratada por uma agência e precisou mudar-se para São Paulo para engatar a vida de modelo.
Em entrevista ao portal Universa, do UOL, a jovem contou que até então sua ficha não havia caído. Apenas quando uma marca importante a chamou para fotografar, ela sentiu que seu sonho havia tornado realidade: “Parecia ainda algo muito distante, mas quando fiz a campanha da Lenny a ficha caiu”.