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Médico brasileiro que cuida de indígenas é homenageado por Papa Francisco em vídeo

Dr. Erik Jennings, médico brasileiro homenageado pelo Papa Francisco, realizou durante a pandemia um lindo trabalho cuidando dos indígenas da tribo Zo’é

Médico brasileiro que cuida de indígenas é homenageado por Papa Francisco em vídeo – Arquivo Pessoal / Foto: Peter Macdiarmid / Getty Images

Nesta última terça-feira, 5, o Vatican News, portal de notícias oficial do Vaticano, publicou um vídeo de Papa Francisco pedindo que fiéis cristãos do mundo todo orem pelos profissionais de saúde e que os chefes de estado direcionem seus olhares para os sistemas de saúde.

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No registro, podemos ouvir do pontífice: “A pandemia mostrou-nos a entrega, a generosidade dos profissionais de saúde, voluntários, agentes de saúde, sacerdotes, religiosos e religiosas. Mas esta pandemia […] também deixou claro que nem todos têm acesso a um bom sistema público de saúde”.

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Em oração, Papa Francisco continuou: “Rezemos para que o compromisso dos profissionais de saúde em cuidar dos doentes e idosos, especialmente nos países mais pobres, seja apoiado pelos governos e comunidades locais”.

Médico brasileiro que cuida de indígenas é homenageado por Papa Francisco

O vídeo compartilhado pelo Vatican News conta com imagens de profissionais da saúde que atuam ao redor do mundo. Nele, Papa Francisco faz uma menção ao médico brasileiro Dr. Erik Jennings, responsável realizar um lindo trabalho cuidando dos indígenas durante toda a pandemia da covid-19.

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Erik vem dedicando seu trabalho aos cuidados do povo Zo’é, que habitam o noroeste do Pará. Em entrevista à GQ, o médico contou: “A covid-19 teve um impacto gravíssimo para as populações indígenas em vários aspectos […] No cultural, o principal deles é a perda das pessoas mais idosas que são a grande fonte de conhecimento desses povos”. 

Em matéria publicada pelo site Aventuras na História sobre a trajetória profissional de Erik, no mês de agosto de 2021, estima-se que a população Zo’é seja formada por 320 indivíduos, que ocupam 18 aldeias na região entre os rios Cuminapanema e Erepecuru. “A comunidade só passou a conviver com agentes de assistência há apenas três décadas, mas ainda assim mantendo suas formas de organização social e territorial”, finalizam.

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