Publicidade
Os preços são bastante similares ao Uber, mas os pagamentos são efetuados em dinheiro. – Reprodução

“Infelizmente, a Uber
não está disponível na sua área no momento”, é a mensagem que aparece para
milhares de moradores da periferia de São Paulo.
Foi dessa necessidade que nasceu, no bairro da Brasilândia,
em São Paulo, o Ubra – o serviço de transporte que atende a região e vai a
qualquer local que os aplicativos normais costumam se recusar.
  É numa sala, divida por
uma placa de madeirite, que funciona o escritório da Ulbra.
Fundado pelo tatuador Emerson Lima e o
motorista Alvimar da Silva, que por seis meses trabalhou no Uber, quando
percebeu a falta que tal serviço fazia no seu bairro. Além do desejo de combater
o preconceito, enxergou ali uma oportunidade. Diferentemente da gigante
americana, o Ubra possui uma estrutura bastante simples: seis motoristas, um
telefone e whatsap. A
empresa conta
com um efetivo de seis motoristas e deve aumentar nas próximas semanas.
  Os
preços são bastante similares ao Uber, mas os pagamentos são efetuados em dinheiro.
O Ubra ainda funciona na informalidade, mas os sócios pretendem formalizar o
negócio em breve: só na Brasilândia, são 400 mil moradores. 

Publicidade