Publicidade

Motorista de aplicativo usa cartaz para explicar que possui síndrome de Tourette e ganha apoio de passageiros

Após colocar o cartaz falando sobre a síndrome de Tourette, o motorista Antonio da Silva recebeu apoio dos passageiros

Motorista de aplicativo usa cartaz para explicar que possui síndrome de Tourette e ganha apoio de passageiros – Arquivo pessoal / Antonio Luiz Gomes da Silva

Antonio Luiz Gomes da Silva, de 44 anos, é motorista de aplicativo na cidade de São Paulo e possui a Síndrome de Tourette — doença neurológica que envolve movimentos repetitivos incontroláveis ou sons indesejados (tiques), como piscar repetidamente os olhos ou encolher os ombros. Para que seus passageiros saibam sobre sua condição e se sintam seguros durante a viagem, ele resolveu pendurar um cartaz no seu carro explicando sobre a doença.

Publicidade

Motorista de aplicativo usa cartaz para explicar que possui síndrome de Tourette e ganha apoio de passageiros

No cartaz, ele contou sua história. Que é casado, tem um filho, trabalha desde cedo e começou a dirigir há 25 anos. Antonio disse que já trabalhou com diversos veículos, incluindo caminhões e carros de passeio. Explicou sobre sua condição e esclareceu que sempre faz todos os exames de renovação da carteira de motorista.

+++ Terapeuta dá dicas de 3 passos para você começar a atrair seus desejos

O que ele não esperava era que sua atitude iria viralizar tanto: não só entre seus passageiros, mas também nas redes sociais. O cartaz pregado por Antonio foi visto por milhares de pessoas, que aplaudiram ele pela sua coragem e pela explicação sobre a síndrome de Tourette.

Em entrevista concedida à Tilt, o motorista explicou que a iniciativa surgiu após ser bloqueado durante 15 dias pelo aplicativo do carro. Ele não entendeu o motivo do bloqueio, mas imaginou que tenha sido por causa de seus tiques. Por isso, resolveu esclarecer a história para todos.

Publicidade

+++ Gênia! Estudante de direito gabarita prova da OAB antes mesmo de concluir graduação em Bauru, SP

“Não pensei que ia dar essa repercussão. Era mais por informação mesmo, mas eu fico feliz porque a gente está trazendo informação sobre uma síndrome que é não muito conhecida aqui”, conta.

No Linkedin, há 1 mês, Carlos Oliveira postou um relato ao ter viajado com Antonio. O texto já teve mais de 65 mil visualizações. “Saí desta experiência contagiado pela sua força de vontade e alegria, aprendi em 15min com ele o que talvez não tenha aprendido sobre inclusão e respeito em toda a vida, estou a aqui compartilhando com a autorização do mesmo com todos vocês esta incrível experiência!”

Publicidade