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Neurocientista ensina como inteligência emocional deve ser usada para transformar momentos difíceis em bons e positivos

Fabiano de Abreu lista 5 comportamento que aprimoram a saúde mental e mudam vidas

Inteligência emocional: como usá-la em 5 passos – Freepik

Doutor em neurociências e psicologia, Fabiano de Abreu em seu contributo à sociedade, garante que é possível ter um bom Natal mesmo com tantos acontecimentos ruins neste ano de 2020. O distanciamento social precisa continuar, os números de casos e de óbitos também não parou de subir no Brasil e o medo e insegurança ainda estão presentes na sociedade. 

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Mesmo assim, podemos fazer a nossa parte para ter um final de ano FELIZ! “Num momento em que a “atmosfera” negativa proporciona disfunção em nossos mensageiros químicos que controlam nossas funções físicas e psicológicas, não há outra alternativa que não seja a busca do controle emocional, mediante ao positivismo para um bom Natal e um ano novo de esperança“, inicia.

Para Abreu, a saúde mental é a base de tudo e é importante cuidar dela. Para isso, o neurocientista relembra o que podemos fazer e deixa um conjunto de dicas importantes.

“Minha contribuição para toda a nossa sociedade, a prezar pela saúde mental de todos, é apontar o necessário para que isso ocorra”:

Uso da inteligência emocional – não há melhor remédio. O uso da região pré frontal do cérebro é essencial para tomada de decisões e no domínio para a positividade. Também no domínio das demais regiões cerebrais incluindo o sistema límbico onde se situa a amígdala, vigilante das nossas emoções e responsável por nossos instintos. Ela nos assegura a atenção para a vida, mas também não entende nem proporciona o tipo de perigo e, quando a ameaça é constante, como a atmosfera negativa que vivemos por exemplo, ela aciona a ansiedade que nos cobra soluções e quando não a temos, é quando nos causa a desordem. A inteligência emocional é justamente distorcer a emoção antes que ela domine.

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Como usar a inteligência emocional:

1 – Buscar o lado positivo em tudo, mesmo em situações negativas, por exemplo, a doença trouxe problemas, mas aproximou famílias, fez repensarmos em nossas vidas, valores, entre outros. Para quem sofre o luto, toda dor pode ser amenizada com o tempo e com pensamentos.

2 – Experimente hábitos de um passado distante, desde a alimentação a comportamentos como estar junto à natureza, caminhadas, exercícios, desligar um pouco o celular, trazendo à tona o que está determinado em nosso código genético traçado por milhares de anos. Nosso organismo pede e sente falta desses hábitos.

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3 – Autoconhecimento é primordial mediante uma meditação, um autocontrole e concentração que possa facilitar o controle da região racional do cérebro.

4 – Plasticidade cerebral, mediante a leitura, mudança de hábitos comuns, reforçando as sinapses neuronais. Um exemplo é escrever, escovar os dentes com a outra mão que não de costume, mudar os lados dos talheres, etc. Isso obriga regiões do cérebro a uma nova aprendizagem, reforçando as sinapses, melhorando assim a capacidade racional do cérebro para um melhor uso da inteligência emocional.

5 – O conhecimento é necessário para a organização e situação de pensamentos, é um mecanismo estratégico de métodos mediante a uma propriedade intelectual.”

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Concluindo nas palavras do autor,  “O estímulo é a chave para a mudança e a consciência é a busca desta chave.”


Fabiano de Abreu Rodrigues 

Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde com ênfase em Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University, USA; Mestre em Psicanálise Freudiana e Lacaniana pelo Instituto e Faculdade Gaio, Unesco, Brasil; Especialização em Propriedades Elétricas dos Neurônios e regiões do cérebro (neurociência) em Harvard, USA; Especialização em Filosofia na Universidad Autónoma de Madrid e Carlos III, Espanha; Pós Graduação em neuropsicologia na Cognos, Portugal; Pós Graduação em neurociência, psicomotricidade, psicopedagogia na Faculdade Faveni, Brasil; Especialização em Nutrição Clínica pela TrainingHouse, Portugal;

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