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Papa faz discurso em homenagem ao dia 8 de março: “Penso em todas as mulheres”

O papa declarou que, se houvesse igualdade em nossa sociedade, as mulheres poderiam contribuir substancialmente para uma mudança global necessária

Papa faz discurso em homenagem ao dia 8 de março: "Penso em todas as mulheres"
Papa faz discurso em homenagem ao dia 8 de março: “Penso em todas as mulheres” – Foto: Cole Burston/Getty Images

No Dia Internacional das Mulheres, celebrado em 8 de março, o papa Francisco celebrou a força feminina e o “seu compromisso na construção de uma sociedade mais humana”. No Vaticano, na audiência geral na Praça São Pedro, o líder religioso pediu aos fiéis uma salva de palmas.

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“No Dia Internacional da Mulher, penso em todas as mulheres: agradeço-vos pelo vosso empenho na construção de uma sociedade mais humana, através da sua capacidade de captar a realidade com um olhar criativo e um coração terno”, começou o seu discurso.

“É um privilégio exclusivo das mulheres. Uma benção especial para todas as mulheres presentes na praça. Uma salva de palmas para as mulheres, elas merecem”, continuou o papa argentino, Francisco.

“Igualdade na diversidade”, diz papa Francisco

Antes do evento, o argentino já havia soltado um texto pela Santa Sé, afirmando que “não se consegue um mundo melhor” se não houver “a participação das mulheres”. Para ele, é necessário que criemos uma sociedade com maior união e igualdade.

“Todos devemos trabalhar juntos para abrir oportunidades iguais para homens e mulheres em todos os contextos, para buscar uma situação estável e duradoura de igualdade na diversidade, porque o caminho para a afirmação feminina é recente, conturbado e, infelizmente, não definitivo”, declarou o papa.

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Francisco completou sua fala apontando que, se houvesse igualdade, as mulheres poderiam contribuir para uma mudança necessária, “rumo a um mundo de paz, inclusão, solidariedade e sustentabilidade integral”, como ele mesmo disse.

“Condenei esse fenômeno em muitas ocasiões, porque a violência contra as mulheres é um flagelo aberto resultante de uma cultura de opressão patriarcal e machista. Devemos encontrar os cuidados para curar esta ferida, não deixem as mulheres sozinhas”, concluiu o argentino.

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