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Pedras mensageiras

A fala poética da escritora norte-americana Kiesha Crowther sobre o equilíbrio da Terra inspira um ritual de regeneração dentro de nossos lares

O colunista Carlos Sandano – Divulgação
Minha superamiga inglesa Esther me encantou com a mensagem que ouviu pessoalmente da escritora espiritualista Kiesha Crowther, de quem é admiradora. “No fim de 2010, recebi um comunicado da mãe Terra, que me pediu que o compartilhasse”, disse a escritora. E prosseguiu: “Por muito tempo, extraímos cristais e pedras preciosas de dentro do seu corpo. Em alguns casos, eles são usados para o bem-estar de pessoas e ambientes, mas, em outros, ficam esquecidos nas prateleiras. A Terra pede essas pedras de volta para um trabalho de cura e regeneração de todas as formas de vida. Mas, antes de devolvê-las, faça o seguinte: segure-as entre as mãos, respire fundo, reze. Em paz, deixe que o amor se irradie do coração para elas. Assim que puder, entregue-as, impregnadas de orações e amor, a um riacho, rio ou o mar”. Por quê?, indaga a escritora: “A resposta é simples: o planeta, como o corpo humano, é feito basicamente de água, que é o condutor mais potente de energia. As intenções que colocarmos nas pedras entrarão no ‘sistema sanguíneo’ da Terra e, a partir daí, se espalharão. Quando a água evaporar, nosso amor e as orações serão liberados no ar.  Ao chover, cairão sobre o mundo abençoando cada ser vivente”. 
“Que ideia brilhante!”, falei. Um jeito simples de auxiliar-nos a dar e receber amor. Minha superamiga Esther respondeu: “Mais do que isso: essa é uma forma de trocarmos a dor pelo amor, de cocriarmos uma humanidade melhor a partir do coração de cada um”. “Esther, você acha possível fazer alguma coisa em casa para reforçar essa atitude?”, perguntei. “Claro”, ela respondeu. “Imagine em que tipo de mundo gostaria de viver. Onde haja paz entre todas as formas de vida? Pleno de beleza, saúde e felicidade? Represente isso em quadros, fotos, objetos, boa música, orações, cuidados, vivências felizes em casa.” 
Além desses toques, Esther me ensinou como ela reforça o amor: primeiro, ela cria um “espaço sagrado” ordenando a sala e ouvindo uma música suave. Coloca um forro clarinho numa mesa e, sobre ele, uma vela branca e outra rosa, um frasco de perfume ou colônia e, em uma pequena travessa, frutas e chocolate. Acende a vela branca pedindo que a divina luz esteja no coração e na mente de todos os que vivem no lugar e acende a rosa para simbolizar a chama do amor sempre acesa no coração das pessoas da casa. Oferece, então, as frutas e o chocolate para a morada, agradecendo por ela e escrevendo bons votos, que ficam sobre a mesa. Termina com a oração: “Que este momento possa ser abençoado, que o meu pedido seja respondido, que o mais puro amor bata à porta de nossa casa, que todos nós estejamos prontos para recebê-lo. Assim é”.   
No dia seguinte, serve as frutas e o chocolate e usa o perfume normalmente. Me despedi de Esther com a certeza de que podemos mudar o nosso destino comum por meio dos pensamentos, sentimentos e sonhos desde que estejam plenos de amor.

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